Ele sorriu de lado totalmente encantado com aquela mulher que estava em sua frente – Sabe, eu realmente te chamei para trabalhar comigo, pois acho-te uma ótima profissional – indagou sinceramente – Espero que não tenha dúvidas disso.
-Claro que não – negou com a cabeça – Fico grata por apreciar meu trabalho – sorriu levemente – Confesso que estava precisando demais de um emprego.
-É porque eu vou fazer um negócio – aproximou-se dela lentamente – E não quero que confunda as coisas – ficou próximo o suficiente para as respirações se confundirem – Mas não tem como ficar perto de você sem fazer isso – levou a mão até seu rosto e acariciou lentamente – Ainda mais depois do tanto de vinho que bebi – sorriu fofo e com calma e delicadeza colou seus lábios ao dela.
Ela não teve reação, achava Júnior uma pessoa muito bonita, legal, talentosa e inteligente, porém nunca pensou em ficar com ele, e, sim, somente no profissional. Quando ele aproximou-se dela e começou a falar daquela maneira ela sentiu seu coração dispara de leve, mas era de uma maneira diferente que tinha ocorrido com Alfonso. Por ficar anestesiada com a situação apenas abriu um pouco a boca dando a passagem necessária para a língua dele, e assim, iniciaram o beijo. Um beijo calmo, onde aproveitavam cada segundo explorando um ao outro. Ele mantinha as mãos em sua cintura a acariciando levemente, sem malicia alguma. Finalizou-se por falta de ar de ambos com alguns selinhos.
-Eu não acho que isso – ela começou a indagar, mas foi interrompida por ele que colocou o dedo indicador em seus lábios.
-Está tudo bem – sorriu de lado – Eu sei que passei por cima de sua vontade e te desrespeitei – falou sem jeito – Mas fiz o que meu coração mandou.
Ela mordeu o lábio inferior nervosamente, respirou fundo e tomou a iniciativa. Aproximou-se seus rostos e iniciou mais um beijo. Dessa vez, o beijo foi um pouco mais rápido e intenso.
-Uau – ele riu ao finalizar o beijo com alguns selinhos – Definitivamente esse é o melhor dia de minha vida – abriu os braços agradecendo a deus.
-Deixe de ser besta – riu baixinho – Eu estou exausta – disse sem graça – e preciso amamentar meu bebê, então... – foi interrompida.
-Eu já sei – riu alto – Está na hora da despedida – segurou suas duas mãos – Vejo-te daqui dois dias – lhe roubou um selinho – Cuide-se e cuida desses seus príncipes – referiu-se aos filhos – qualquer coisa só me telefonar – fez o gesto do telefone na mão e saiu dali sem esperar ela dizer nada.
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Assim que Anahí entrou na casa dos pais encontrou Miguel sentado no sofá com a cara emburrada e seu pai ao lado assistindo televisão.
-Não é hora desse menino estar na cama? – cruzou os braços aproximando-se dele – O que faz acordado, Miguel? – disse em um tom de repreensão – Filho... – colocou a bolsa no sofá e foi até ele.
-Mi qué mamãi – abriu os braços para ela o pegar no colo – Mi su qué mamãi – fez manha.
-Sua mãe está com Matthew lá no quarto – Henrique a olhou – Eu fiquei com Miguel, pois ele estava dando muito trabalho lá em cima – a alertou – disse que não queria dormir sem sua presença.
-Mi – pegou o menino no colo – A mamãe já te explicou sobre isso – o lembrou – Era para estar dormindo a muito tempo.
O menino colocou a mão na boca e deitou a cabeça no ombro da mãe sem dizer uma só palavra.
-Obrigada, pai – Ela agradeceu a Henrique – Vou subir com ele, Boa noite – sorriu meigamente – Diga tchau ao vovô – ordenou ao filho.
-Xau vovô – acenou com a mão e foi carregado pela mãe até o andar de cima da casa.
Anahí colocou Miguel na sua cama e foi até o quarto da mãe. Conversou brevemente com ela, a agradecendo por cuidar do pequeno e voltou ao seu quarto. Sentou-se na cama e começou a amamentar o filho mais novo e com a mão livre acariciava o cabelo do mais velho, que estava deitado ao seu lado.
-O que está acontecendo, príncipe? – resolveu ter essa conversa com o filho naquele exato momento – Mamãe tem reparado que você não está muito legal – fazia um cafuné gostoso nele, o deixando à vontade.
-Mi ta tisti papai – indagou com a voz embargada de choro – saudadi papai – sincero.
-Está triste com ele por quê? – incentivou-o a falar mais sobre o que estava sentindo – O que ele te fez?
-Papai naum guxta maix de Mi – indagava enquanto lagrimas escorriam por suas bochechas gorduchas e rosadas – diz naum papai de Mi – apontou para si mesmo.
-Acha que ele não gosta de você por que disse não ser seu pai? – sentiu seu coração ser esmagado com total força por ver o filho chorando – Seu pai te ama, Mi – afirmou – Ele só não está passando por um período legal – tentou explicar de uma maneira que ele entendesse.
-Naum – negou com a cabeça intensificando mais o choro – Eli guxta su di Calima (Camila) – abraçou as pernas da mãe e escondeu o rosto chorando baixinho.
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Outro lado da cidade
-Faz o que aqui? – Dulce ergueu a sobrancelha ao encontrar Alfonso parado na porta de sua casa – Christopher está irritado com você. Então, melhor conversarem depois – sincera.
-Só quero te pedir que entregue isso a Ani – lhe entregou uma carta – Promete que vai chegar nas mãos dela? – ergueu a sobrancelha alterado pela bebida.
-Está bêbado? – sem acreditar no que estava vendo – Novamente, Poncho?
-Isso não importa – aumentou o tom da voz – Só quero que faça esse favor para mim, é pedir muito?
-Sobre o que se trata? – tentou abrir a carta, mas foi interrompida por ele que segurou sua mão de uma forma brutal.
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Love and it's limits. 1ª/2ª Temporada
FanfictionAnahí é uma linda mulher, sexy e ousada. Alfonso um homem digno e apaixonante. Eles se apaixonam à primeira vista, mas não imaginam que esse amor vai ter muitas barreiras e que juntos terão que passar por todas para conseguir enfim um "felizes para...