Capítulo 48

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Notas da autora:

Oi gente, tudo bom? Eu gostaria de propor a vocês uma maratona, 10 capítulo, para o dia de amanhã, quarta-feira, mas para isso, eu gostaria que comentassem se estão de acordo ou se preferem deixar para lá, vocês quem mandam. Beijos e uma ótima leitura.

Sim, eu concordo com vocês e Alfonso é um escrotoooo 

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O Médico que estava atendendo Anahí aproximou-se de Alfonso depois de longos minutos de espera.

-Como ela está? – Levantou-se rapidamente – e meu bebê? – visivelmente preocupado.

-Está tudo ótimo – sorriu o acalmando – Os dois estão bem – afirmou – Ela só passou muito nervoso e isso acabou fazendo-a sentir-se mal – explicou – Vamos deixar ela aqui em observação por essa noite e como o convenio dela autoriza – conferiu em seus papeis – Poderá dormir com uma acompanhante mulher – deixou claro.

Alfonso assentiu mais aliviado ao saber que estava tudo bem com ambos – Eu posso vê-los? – pediu.

-Vou abrir uma exceção – conferiu no seu relógio – pois o horário de visita acabou, mas como vejo no seu olhar a preocupação eu lhe autorizo – sorriu de lado.

-Muito obrigado – abraçou o médico no impulso – Er – sem graça – Obrigado Doutor.

O médico apenas assentiu e saiu dali. Alfonso fez seu cadastro na recepção e logo foi liberado para vê-la rapidamente.

-Ei – abriu a porta lentamente colocando a cabeça para dentro do quarto em que ela estava – Gostosa? – a chamou assim que viu que ela estava sozinha – Posso entrar? – pediu sussurrando.

Anahí riu fracamente da cena e assentiu.

-Como vocês estão? – aproximou-se dela e lhe segurou a mão – Está realmente tudo bem? – meio desconfiado.

-Esta sim – sussurrou um pouco fraca – só estou um pouco cansada e fraca – sincera.

-Agora tudo vai ficar bem – segurava sua mão e com a outra acariciava seu ventre – Eu prometo que vai.

Ela assentiu fechando os olhos lentamente, topada pelos remédios que havia tomado.

-Eu tenho que ir embora – acariciou seus cabelos e depois seu rosto onde havia alguns curativos – Vou ligar para Dulce e pedir para ela dormir com você – avisou.

-Por favor – sussurrou abrindo os olhos lentamente – chame ela.

Ele assentiu e beijou de leve sua testa – Amanhã eu volto para buscar vocês – sorriu de lado – fique bem – Ele ia virar as costas para ir embora, mas sentiu ela apertar sua mão meia fraca – Diga – a olhou.

Ela observou-o por um instante e tomou coragem ainda meia zonza – Eu quero um beijo – sentiu se coração disparar assim que fez o pedido – Só um beijo.

Alfonso sorriu com o pedido da amada e lentamente lhe deu um selinho de leve com medo de a machucar – Não precisa nem pedir – beijou devagar seu pescoço e ao chegar em sua orelha a lambeu levemente e sussurrou – minha vadia.

Ela abriu um imenso sorriso ao escuta-lo falar aquilo – Eu te amo – lhe disse e logo após pegou no sono.

-Eu amo vocês – sorriu a acariciou o ventre – Cuida da mamãe – conversou com o filho e saiu do hospital.

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-Finalmente – Belinda o abraçou assim que abriu a porta quando a campainha parou de tocar – Achei que não viria atrás de mim.

-Eu sempre venho não é mesmo? – ergueu a sobrancelha e entrou na casa da mesma.

-Olha Poncho – respirou fundo e começou a explicar-se – Eu fui até lá em paz – fez uma pausa – Eu queria selar a paz entre nós – seria – Mas ela veio para cima de mim e começou a me acusar de estar dando em cima de você e depois veio para cima de mim – relembrava tudo da "maneira dela" – Eu só queria me defender e por um momento esqueci que ela estava gravida e você também me machucou – mostrou as costas que estava roxa.

-Desculpe por ter feito isso com você – apontou para suas costas – Não deveria ter feito isso, sou um homem e você uma mulher, enfim – bufou.

-Está tudo bem meu lindo – sorriu aproximando-se dele – Somos amigos e brigas sempre ocorrem.

-Amigos? – ergueu a sobrancelha – É minha ex-namorada – sério.

-Conheço-te mais que ninguém – riu – Em todos os sentidos – o olhou maliciosa.

Ele fez careta e assentiu – Você voltaria comigo Belinda? – perguntou sério – digo, se eu quisesse – aguardou a resposta.

-É o que? – sorriu radiante – Que pergunta é essa meu lindo – riu – Claro que sim – aproximou-se mais dele – Sabe o tanto que amo você.

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Anahí abriu os olhos e encontrou Dulce parada bem encostada nela choramingando.

-Que susto – Dulce colocou a mão no peito – me assustou abrindo os olhos.

-Por que está colada em mim? – sem entender – É natural eu abrir os olhos, não?

-Estava com medo de estar morta – limpou o rosto encharcado – Estava desesperada.

-Não foi para tanto – ajeitou-se na maca.

-Acho que não entende a gravidade das coisas Anahí – desabafou – Como não foi para tanto? – pasma com a reação da amiga.

-Só apanhei um pouco – deu de ombros – Nada demais.

-Pode até ser – andava no quarto de um lado para o outro – Mas podia ter perdido Miguel – disse seria – Podia sim ter ocorrido isso – parou em sua frente – brigar estando gravida? – pasma.

-Eu não briguei – defendeu-se – Ela me atacou e eu só defendi meu filho.

-E por que ela estava lá com você? – irritada – Foi fazer o que lá?

-Falar besteira – revirou os olhos – Sobre eu estar enganando Poncho e sei lá mais o que...


Love and it's limits. 1ª/2ª TemporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora