Capítulo 33

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-Me dê isso – arrancou o envelope da mão de Anahí – Preciso saber logo – abriu rapidamente e leu o conteúdo.

-E então? – Christopher perguntou apreensivo.

-Eu vou ter um AFILHADO – Gritou – É um menino – abraçou Anahí com força – Amiga, vamos ter um príncipe ao nosso lado – segurou seu rosto.

Anahí abriu um sorriso lindo, iluminado. Pela primeira vez ela se sentia feliz em relação ao bebê, ela estava sentindo uma felicidade enorme dentro dela. Finalmente, aquele sofrimento todo estava de lado e nada mais importava que aquilo.

-Vou ensinar ele a jogar bola – Christopher riu animado – jogar vídeo game e pegar todas as gatinhas – riu brincando.

-Eu não acredito nisso – Anahí sussurrou ainda sorrindo – Eu vou ter um filho – fitou Dulce – Eu vou ser mamãe.

Dulce assentiu orgulhosa e abraçou a amiga – a melhor mãe do mundo.

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-Ainda não entendi o porquê está aqui – Belinda cruzou os braços – Se não aceita nada do que eu falo.

-Isso foi um erro – levantou-se rapidamente – Nunca deveria ter vindo até você.

Belinda ergueu a sobrancelha e o acompanhou até a porta de saída – Espere um pouco – segurou sua mão e se aproximou dele colando seus lábios aos dele.

Alfonso a empurrou no mesmo instante e a fitou seriamente – Que isso não se repita. Tenho namorada e amo demais – saiu em seguida.

---X---

-Obrigada por estarem aqui – sorriu a ambos.

-Sempre estaremos – Christopher sorriu – Conte conosco.

Anahí ia responder, mas seu celular começou a toca aparecendo o nome de José na tela – Eu preciso atender, licencia – se afastou do casal e atendeu o celular – Oi José.

-Como está meu amor? Parece estar mais animada. – disse do outro lado da linha.

-Sim – riu entre lagrimas – acabei de descobrir que terei um menino – não conseguia conter a felicidade.

-Meu deus – José gritou – Eu não acredito. Cara, meus parabéns.

-Estou tão radiante e feliz – desabafou com o amigo.

-Estou percebendo. Liguei para falar de negócios, mas isso não importa agora – sincero.

Conversaram mais um pouco e logo encerraram a ligação.

-Vamos, Ani? – Dulce apareceu ao seu lado com Christopher – Você precisa descansar.

-Vamos sim – assentiu ainda meia boba de felicidade.

As próximas semanas passaram rapidamente para Anahí, a cada dia que passava ficava mais animada com o filho que teria. Ela recebia todo auxílio de Dulce, Christopher e José, estavam com ela para tudo que precisasse. Além, de a mimarem o tempo todo com ensaios de gravidez, comidas, roupas entre outras coisas. Já para Alfonso foi semanas lentas demais, o mesmo passou as semanas a base de álcool. Todo dia consumia uma quantidade de bebida grande seja em bares, em casa ou até mesmo no carro parado em ruas da cidade. Não procurou Anahí depois daquilo e evitava o máximo encontrar Christopher.

Quarta-Feira, 16:20 PM

-O que quer? – Alfonso atendeu o celular depois do mesmo tocar por vários minutos. Ele estava com uma ressaca surreal e aquele barulho estava o matando.

-Olha como fala comigo – Bufou Julia, sua irmã, do outro lado da linha.

-Fala logo – foi seco – Não estou com tempo.

-Mamãe voltou para casa – riu de felicidade – Ela quer te ver.

-Ela o que? – sentou-se na cama sem acreditar – Como assim? – sem entender ainda o que estava acontecendo.

-Vem ou não? – disse perdendo a paciência.

-Já estou indo – Desligou o celular e colocou a primeira roupa que encontrou indo ao encontro da mãe.

----X----

-Não confia na gente? – José riu guiando Anahí dentro do apartamento já que a mesma estava vedada.

-Está certíssima de não confiar – Dulce o olhou com um olhar desafiador- Mas como eu aprovei isso ela pode confiar.

José rolou os olhos – Muito engraçada – tirou a venda da amiga – Está pronta?

-Vamos logo acabar com isso – mordeu o lábio inferior nervosamente.

-Bem-vinda ao seu cantinho – Dulce abriu a porta do antigo quarto de hospedes do apartamento.

----X---

-Meu filho – sussurrou ao ver Alfonso entrar em seu quarto – O que aconteceu com você? – o fitou com dificuldade, mas não tinha como não reparar como o filho estava mudado, estava um pouco mais magro, pálido, com olheiras e a barba por fazer.

-Minha mamãe – Alfonso sussurrou sentando-se na beirada da cama da mesma – Como é bom te ter aqui – beijou sua mão.

-Eu estou de volta – sorriu fracamente – porém essa sua cara me preocupa – conhecia o filho e sabia que algo estava errado.

-Eu fui um idiota minha mãe – começou a chorar – Eu fiz a pessoa que mais amo sofrer

-Do que está falando? – sem entender direito.

Love and it's limits. 1ª/2ª TemporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora