Anahí é uma linda mulher, sexy e ousada. Alfonso um homem digno e apaixonante. Eles se apaixonam à primeira vista, mas não imaginam que esse amor vai ter muitas barreiras e que juntos terão que passar por todas para conseguir enfim um "felizes para...
-Nisso você tem toda razão – sussurrou – Você é um mau caráter total.
Ele não aguentou e riu baixo – Eu pretendo mudar.
-Não tem o porquê eu duvidar de você – parou e pensou um pouco – na verdade tem vários porquês – pensativa – mas quero te ver mudado por mim e por nosso filho.
-Vou fazer o possível – beijou sua cabeça – prometo.
Ela apenas assentiu. Eles ficaram ali por um bom tempo apenas um acariciando o outro e aproveitando aquele momento de paz em silencio com medo de falar algo e a paz ir embora.
-Podemos fazer um chá de bebê? – Ele disse depois de longos minutos em silencio.
-Chá de bebê? – ela repetiu – Tinha pensado em não fazer.
-Queria juntar nossas famílias e amigos para celebrar a vinda de Miguel – disse todo bobo – Eu te ajudo em tudo – animado – arrumo o lugar, as comidas, bebidas e você fica por conta da decoração.
Ela ia contrariar dizendo que aquilo não era necessário, mas viu no tom da voz dele o tanto que aquilo parecia importante para o mesmo e apenas concordou.
-Eu tenho que te mostrar uma coisa – levantou-se da cama cuidadosamente – comprei de natal, mas com essa confusão toda não consegui lhe mostrar – caminhou até a porta do quarto – fique aí – ordenou – de repouso.
-Não sairei daqui – ajeitou-se na cama.
Ele voltou depois de um tempo empurrando o carrinho de bebê novo que havia comprado para o filho. Aquela cena fez o coração de Anahí amolecer e transbordar de amor e felicidade. A cena dele com o carrinho era a coisa mais linda que ela já tinha visto durante a gravidez. Começou a imaginar ele carregando o pequeno Miguel para cima e para baixo.
-Gostou? – perguntou orgulhoso – Eu o achei superconfortável e seguro para o bebê.
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-Já me imagino andando no shopping com nosso pequeno no carrinho – riu imaginando a cena – É maravilhoso.
-Eu estarei ao lado – sorriu – pode ter certeza nem se for para carregar as sacolas – fez careta.
Ela riu com a declaração dele, mas foram interrompidos com o toque do celular do mesmo que saiu do quarto para atender a ligação.
-Eu vou precisar ir – apareceu no quarto preocupado – problemas no meu trabalho e precisam de mim – aproximou-se dela – Vai ficar bem?
-Vou sim – assentiu feliz pela preocupação dele – Pode ir sossegado.
-Meu celular estará ligado – lhe beijou a testa – Qualquer coisa é só me ligar.
Ela assentiu e viu o mesmo sair do quarto apressado.
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20:00 PM
-Anahí – Dulce berrou entrando no quarto da amiga – O que é aquele tanto de flores? Alguém morreu? – fez careta.
Ela não aguentou e gargalhou – Apenas presentes – deu de ombros.
-Nem vou perguntar de quem – revirou os olhos cansada daquela conversa toda – presente novo? – apontou para o carrinho – Que luxo!
-Sim – assentiu sentando-se na cama – presente de natal para Miguel.
-Estava conversando com Ucker hoje e estamos pensando em passar o ano novo juntos numa casa de praia que ele tem – explicou – Ele e uns amigos e eu também vou levar Angel e Maite, o que acha?
-Legal – sorriu – Elas ficaram felizes.
-Deixa de ser sonsa – revirou os olhos – Isso foi um convite.
-Ah – riu baixo – Se minha médica liberar pode ser – assentiu.
-Outra coisa – disse antes de sair – Essa bem ruim – fez careta – José está aqui e quer falar com você.
-Aqui? – estranhou – O que ele quer?
-Você – sincera fazendo Anahí a olhar feio – Só fui sincera – deu de ombros – Mando ele para cá ou você vai para a sala do velório? – se referiu a sala cheia de flores.
-Que horror – se benzeu – Não fala essas basteiras.
-Espero que ele limpe tudo aquilo – referiu-se a Alfonso – coisa cafona.
Ela gargalhou – Eu vou até lá falar com ele – levantou-se da cama – Depois limpo tudo.
-Boa sorte – lhe deu uma piscada e saiu do quarto.
Ela apareceu na sala depois de alguns segundos e encontrou José sentado no sofá observando aquelas flores todas.
-O que aconteceu aqui? – lhe perguntou assim que a viu aparecer na sala.
-Longa história – riu.
-Eu em – aproximou-se dela e a abraçou fortemente – Como vocês estão meus amores?
-Estamos bem – sorriu de lado.
-Como você e meu bebê passaram o natal? – acariciou seu ventre – Não me deu notícias fiquei extremamente preocupado.
-Foi tudo muito tranquilo – sincera – Meus pais amaram a ideia de ter um netinho logo, logo nos braços – contando o que tinha ocorrido no final de semana de natal.
