Love and it's limits. 1ª/2ª Temporada

Capítulo 39 - 2ª Temporada

-O que? – Dulce arregalou os olhos – Como assim? – sentiu as lagrimas escorrerem por seu rosto – como está minha amiga? – só conseguia pensar em Anahí.

-Eu não estou cuidando do caso – alegou – Mas o Doutor Fabiano logo trará notícias mais precisa para a senhora – disse antes de se retirar.

-Minha amiga – berrou abraçando Christopher – Eu quero Anahí aqui comigo – gritava sem se importar em estar em um hospital.

-Calma – Christopher pediu a abraçando forte – ainda não sabemos o que aconteceu – tentava a acalmar e acalmar-se – Vamos ter fé.

-Porque tudo acontece com ela – estava desmoronada em seu colo – minha amiga não merece a metade das coisas que aconteceu com ela – dizia inconformada – Eu estou com medo – sussurrou entre soluços.

-Eu estou aqui – a segurava para ela não cair – Você precisa se manter forte – alertou.

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Já tinha se passado meia hora, a sala de espera estava lotada. A família de Júnior assim como a de Anahí chegaram o mais rápido possível assim que souberam do acidente. Estava um silencio total só se escutava o soluço e choro que todos não conseguiam segurar. Dulce e Christopher acharam melhor não contar do falecimento, pois sabiam que tinham que ter essa possibilidade provada pelo Doutor responsável pelo caso.

-Boa noite – Médico com a identidade de Fabiano aproximou-se da sala de espera – parentes de Júnior e Anahí – leu em seu papel – Sou o Doutor Júnior e vim trazer notícias – avisou.

-Como está meu irmão? – Angelique pulou da cadeira e aproximou-se do Médico – e minha amiga? – tinha o rosto inchado de tanto chorar aguardando por notícias.

-Anahí passou por uma cirurgia de emergência – explicou – o acidente foi muito grave e tivemos que a fazer senão ela morreria – alertou – o estado dela está estável, mas precisa de cuidados médicos.

-E meu filho? – a mãe de Angelique e Júnior indagou desesperada – Me diz do meu menino – pediu com o coração apertado.

-Infelizmente Júnior faleceu – disse de uma forma leve tentando consolar os familiares – ele não resistiu aos ferimentos e veio a óbito.

-Não – Angelique berrou caindo de joelhos no chão – Meu irmãozinho – gritava de dor – Eu quero o meu irmão.

Dulce correu até a amiga e a abraçou de lado chorando e partilhando aquela dor com ela.

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No outro dia

-Filha? – Sophia entrou no quarto onde Anahí estava internada e aproximou-se dela lentamente – Meu amor – acariciou seu rosto – como você está?

-Mamãe – sussurrou com dificuldade – o que aconteceu? – não conseguia lembrar de tudo com clareza – Por que estou aqui? – olhava a seu redor.

-Você sofreu um acidente – segurou sua mão – um grave acidente de carro – a acariciava – como está se sentindo?

-Está doendo muito – apontou para a perna – o que houve comigo?

-Teve que passar por uma cirurgia de urgência, mas está tudo certo e não corre mais risco algum – tentou a acalmar – só tem que ficar em observação.

-E meus filhos? – preocupada com os meninos – onde eles estão?

-Estão com o pai, Alfonso comprometeu-se de ficar com eles enquanto eu cuido de você – sorriu de lado.

-E Júnior? – perguntou do namorado – Lembro que estava com ele, estávamos discutindo – começou a recordar – como ela está, mamãe?

-Você vai ter que ser forte, meu amor – beijou sua mão – Infelizmente, ele não resistiu aos ferimentos e acabou falecendo ontem – contou com o coração apertado.

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Casa de Alfonso

-Por que está com essa carinha? – pegou Miguel no colo que estava emburrado – Não quer passar o dia com o papai? – ergueu a sobrancelha.

-Eu quero – assentiu – Mas não consegui falar com minha mamãe desde ontem – fez um bico – quero minha mamãe.

Alfonso não soube o que falar, não podia contar para o filho o que tinha acontecido, pois sabia que Anahí quem tinha que dar a notícia e ele respeitava aquilo.

-Me leva até ela – pediu com os olhos cheios de lagrimas – Por favor.

-Eu se fizermos uma surpresa para ela? – deu a ideia para tentar o animar – Algo que ela vai adorar assim que voltar? – o olhou com esperança dele aderir a ideia.

-Que tipo de surpresa? – colocou o dedo na boca – Mi não sabe o que fazer – deixou algumas lagrimas escorrerem por seu rosto.

-Ei – limpou o rosto do filho – Não chore meu campeão – lhe beijou a cabeça – Ela vai amar o que vamos fazer – o colocou no chão – Matthew – correu atrás do caçula que estava comendo papel – Não faz isso com o papai – tirou o papel do menino – Sua mãe me mata.

Miguel se sentou no chão e gargalhou da cena – Matthew é faminto come até papel – sorriu divertido para o irmão.

-Que tal vocês fazerem um desenho bem bonito para a Ani? – deu a ideia – Aí você ajuda seu irmão – sorriu ao filho.

-Amo desenhar – levantou-se animado – Eu ajudo Mat – Orgulhoso por ter essa tarefa.