Dakaretai Otoko: CHÁ 2

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Azumaya Junta: sim?

Eu: quer tomar um chá?

Azumaya Junta: claro!

Ele me acompanha até o refeitório.

Eu: seu nabo! Você sabe porque foi chamado, não sabe, nabo?

Azumaya Junta: sim!

Eu: um moleque metido me irrita... mas um ator que não tem confiança em seu trabalho é muito penoso de se ver.

Azumaya Junta: sinto muito, queria fazer de outro jeito, mas não está dando certo...

Eu: aqui, toma um chá, Azumaya-kun

Azumaya Junta: tudo bem? Será um beijo

Eu: eu não encostei minha boca!, você estava pensando em algo durante a atuação?

Azumaya Junta: eu estava pensando em várias coisas, sobre a melhor forma de atuar, harmonizar com o outro ator...

Eu: não pense nessas coisas! Eu disse na novela que fizemos. Não pense, só faça o que sentir que é certo, não me diga que esqueceu

Azumaya Junta: não esqueci! Nunca as esquecer... mesmo agora, eu me lembro de tudo que me disse naquele dia...

Eu: então lhe direi oque isso significa, mesmo que me irrite, de modo geral, há dois tipos de atores, o manual que fica calculando coisas sobre o personagem na cabeça, que então responde de acordo com isso, e temos o automático, que enfatiza tudo o que sai de forma natural, não precisa ficar calculando então ele é mais livre, Azumaya-kun, você é o segundo. Tenho certeza, as vezes tem gente que faz o que quer, parece até obrigação.

Azumaya Junta: mas eu, como protagonista, posso fazer oque quero?

Eu: idiota, você pode justamente por ser o protagonista. Mas o protagonista precisa ser mais grato ao demais ao seu redor, não me subestime, vou roubar todas suas cenas facilmente.

Azumaya Junta: Takato-san

Eu: não vai responder, protagonista?

Azumaya Junta: entendido! Vou atacar com tudo!

Eu: meu cachê de palestra não é barato

Azumaya Junta: certo! Seria mil reais?

Eu: está querendo briga?

Diretor: bem-vindos de volta! Apróxima cena é com vocês. Então prontos?

Respondemos ao mesmo tempo: sim!

...

Eu: cansado?

Azumaya Junta: Takato-san...

Eu: um ator camo você pode ser habilidoso, mas esgota o psicólogico


(A noite)

Azumaya Junta: Sasaki-san, hoje eu levo o Takato-san para casa!

Sasaki-san: é mesmo? Conto com você!

(Em casa)

Eu: você não estava exausto até agora?

Azumaya Junta: sim, metade de mim... mais a outra metade estava louca para pular em cima de você, preciso me segurar!

Ele me empurrou na cama e tirou a minha camisa e ficou me olhando e falou:

Azumaya Junta: eu quero você, eu quero você!, Takato-san --Ele está me prendendo --Droga, sua gravidade é de outro mundo...

E me beijou um beijo lento e quente eu não consigo para de beija-lo eu estou gostando do seu beijo, ele encosta a sua boca em minha orelha e fala:

Azumaya Junta: eu achei que seria cedo demais, porque me rejeitou da outra vez --Ele morde minha orelha me fazendo ficar arrepiado --Mas eu não consigo resistir a você, Takato-san.

Eu: você me viu no no vídeo, não? O normal seria ficar com raiva da coisa que eu falei!

Continua...

Dakaretai Otoko (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora