ʟᴏᴠᴇ ᴏɴ ᴛʜᴇ ʀᴏᴀᴅ • ʟᴀʀʀʏ

▸ florença

Ciao! Eu estou muito animada com a produção dessa fanfic, também estou aprendendo muito sobre história e cultura para que vocês tenham uma boa experiência de leitura. Espero que gostem do capítulo e, se esse for o caso, votem e comentem, per favore!

A viagem de trem para Florença durava pouco mais que uma hora e meia, mas o cacheado teve tempo o suficiente para escrever a primeira matéria para o seu novo blog e selecionar algumas das melhores fotos que tirara na capital, revezando-se entre trabalhar na postagem sobre o primeiro dia de sua aventura e admirar a paisagem rural.

Harry acordara mais cedo que seu colega de quarto e passara a manhã inteira explorando alguns dos pontos mais famosos de Roma, mas ainda tinha muita energia e estava ansioso para chegar logo em seu destino, relaxando um pouco quando utiliza a internet liberada do trem para publicar sua matéria amadora. Depois disso ele apenas aproveita a viagem e o embalar tradicional das locomotivas, que não dura muito, pois logo chega à estação daquela nova cidade cheia de novos lugares que ele ansiava em conhecer.

Sua mala parece especialmente pesada naquela tardinha, então ele faz o melhor caminho para o albergue em que passaria a noite para deixar seus pertences a salvo no quarto e sair apenas com sua câmera e documentos.

Ele chega à Piazza Duomo quando já está escurecendo, sorrindo maravilhado com a beleza daquela praça e passando a fotografar os pontos de arquitetura mais interessantes enquanto usa a pouca luz do sol a seu favor. Suas fotos são interrompidas quando sua barriga ronca de fome e ele percebe que não comera nada em várias horas, suspirando quando pega alguns euros em seu bolso para buscar alguma comida nas várias bancas espalhadas pela praça com preços e aromas diferentes para agradar diferentes gostos, fazendo uma anotação mental de falar sobre essas opções de alimentação mais barata em seu blog.

Uma banquinha pouco movimentada chama a sua atenção e ele nota com satisfação que os preços que cabiam em seu orçamento. Seu estômago ronca mais uma vez quando ele sente o cheiro das massas em forma de meia lua que eles preparavam ali, recheadas por uma mistura de queijo derretido e tomate:

- Ciao, ragazzo! Vuoi un panzerotti? – o senhor com bochechas naturalmente rosadas que parecia o dono da banquinha cumprimenta-o, sem notar a diferença de nacionalidades ali.

- Panzerotti?! – Harry franze o cenho ao tentar repetir a palavra da melhor forma, notando que aquele era o nome ao ver a plaquinha com letras cursivas que formava a palavra com certa dificuldade e recebendo acenos positivos do senhor. – Uno, per favore.

O dono do estabelecimento assente diversas vezes em italiano e prepara rapidamente o lanche com a ajuda de uma jovem que parecia ser sua filha, compartilhando das mesmas bochechas coradas, embora fosse mais morena. Harry presta atenção no preparo e fica envergonhado com o quanto estava com fome quando é atingido pelo delicioso aroma daquele panzerotti e sente seu estômago roncar mais uma vez.

Ele recebe seu lanche com enorme satisfação e paga com o dinheiro contado que tinha em seu bolso naquele momento, agradecendo e logo seguindo para um dos bancos desocupados da piazza a fim de saborear seu lanche com calma.

Uma única fotografia do lanche é tirada para o seu blog antes que ele dê a primeira mordida faminta, precisando assoprar algumas vezes e fazendo o possível para comer calmamente o que seria a sua janta – precisava economizar cada centavo que conseguisse e tinha o dinheiro contado para pagar suas passagens e hospedagem. Ele termina sua refeição, sentado sozinho naquele banco de praça, e sente-se estupidamente solitário naquele momento, então decide voltar ao albergue para estar revigorado na manhã seguinte.

Harry evita de fazer barulhos quando nota que seu colega de quarto já estava dormindo e sorri pequeno ao notar que ele abraçava um urso de pelúcia, mas apenas pega o seu pijama antes de seguir silenciosamente até o banheiro, onde toma um banho rápido e faz sua higiene noturna antes de retornar ainda quieto para o quarto.