Hallo! Esta é o primeiro capítulo em solo alemão e eu queria apenas comentar sobre o quão fascinada eu estou pelos dois palácios que aparecerão nesse capítulo, além de pedir desculpas por qualquer eventual erro.
Boa leitura!
Mais uma vez os dois jovens acordam cedo após miseráveis horas de sono, o sol brilhava majestoso na capital austríaca e certamente seria um belo dia para os turistas, mas eles não têm tempo algum para aproveitarem a cidade antes de seguirem para a estação. Eles ainda mantinham em mente o breve selar de lábios que ocorrera no dia anterior, mas eles não falaram sobre isso em momento algum durante o café-da-manhã na pousada ou no período em que arrumaram suas malas no quarto.
Felizmente a breve tensão entre eles causada pelo selinho ficara no dia anterior e, de certa forma, presa na outra cidade, pois eles retomaram a conversa com naturalidade durante a viagem de trem – o assunto entre os dois fluía naturalmente e eles apreciavam muito aquela estranha conexão quase instantânea que tiveram.
Louis gostava de apenas ouvir o cacheado falar sobre seus assuntos preferidos ou explicar sobre os detalhes da viagem, assim como apreciava profundamente apenas observar seus dedos longos teclando com habilidade enquanto ele trabalha no próximo artigo. Em fato, ele gostava de observá-lo por inteiro, com o cenho suavemente franzido em concentração e a língua entre os lábios carnudos e rosados, que também eram mordiscados diversas vezes no processo, como uma mania que o garoto adquirira desde a adolescência.
O silêncio entre os rapazes era confortável e o mais velho usava o tempo para responder alguns assuntos relacionados ao trabalho, então não havia problemas que o cacheado apenas digitasse por alguns minutos, olhando pela janela do trem por algum outro tempo antes de voltar a concentrar-se no artigo. Tomlinson estava nervoso com os assuntos que estava resolvendo, procurando por imobiliárias britânicas confiáveis para conseguir um bom local para sua empresa ao mesmo tempo em que procura encontrar um bom meio de realizar uma mudança intercontinental – eram poucas as coisas materiais que realmente importavam para ele, mas pretendia adiantar aquele trabalho para ter logo seu apartamento em solo inglês e para ajudar seus amigos e sócios quando fosse sua vez.
Seu cenho estava ainda mais franzido e ele batucava o pé de forma incessante no chão sem nem ao menos perceber, embora o cacheado note após alguns instantes e erga o olhar para aquela doce criatura que seria seu companheiro de viagem:
- Oops – o cacheado fica sem jeito ao ser pego observando-o e abre um sorriso doce que o deixa absolutamente cativado.
- Oi! – ele retribui o sorriso gentil de imediato, distraindo-se dos problemas em relação à empresa no exato instante em que fita os belos olhos verdes do garoto, que eram carregados de paz e positividade.
- Você está bem? – Harry pergunta baixinho, com um claro tom de preocupação em sua voz rouca que surpreende o mais velho, o qual não estava acostumado com pessoas que não se importavam se ele estava bem ou não, apenas seus dois amigos próximos tinham esse senso de cuidado com ele nos últimos anos. – Parece tenso com algo e, eu sei que pode não ser da minha conta, mas você pode desabafar comigo.
- São apenas alguns problemas chatinhos relacionados à empresa, não precisa se preocupar com isso... – o menor decide não comentar sobre seus negócios, sem querer incomodar o cacheado com aquelas questões.
- Mas você está estressado... – seu rosto se ilumina num instante com uma ideia e ele não hesita em mudar para o lugar vago ao lado do rapaz, repousando as mãos com suavidade em seus ombros rijos e recebendo um olhar confuso. – Confia em mim? – ele recebe um aceno afirmativo a sua pergunta e sorri com isso ao que as batidas de seu coração ficam aceleradas sem motivo aparente, mas ele contém essas emoções quando passa a massagear seus ombros tensos com certa insegurança.
VOCÊ ESTÁ LENDO
ʟᴏᴠᴇ ᴏɴ ᴛʜᴇ ʀᴏᴀᴅ • ʟᴀʀʀʏ
FanficLouis parte em uma viagem impulsiva ao continente europeu, levando consigo apenas uma mala abarrotada e a esperança de libertar-se da vida cinzenta que levara nos últimos meses naquela selva de concreto. Mas ele não era o único a iniciar uma aventur...