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WE'RE SO PARIS WHEN WE KISS, WHEN WE KISS! 


Harry nunca havia acordado tão contente quanto na manhã em que despertou com o braço do mais velho jogado suavemente por cima de sua cintura numa conchinha. Seus lábios pareciam ainda formigar após tantos beijos trocados e ele estava com um leve problema que o obriga a tomar um banho frio logo em seguida que acorda.

Não queria deixar o quentinho aconchegante das cobertas ou dos braços do outro garoto, mas foi necessário e, quando ele retornou ao quarto já arrumado para mais uma viagem, o menor ainda dormia tranquilamente e ressonava baixinho. Um sorrisinho surge em seu rosto de forma quase inconsciente e ele aproxima-se mantendo completo silêncio, sentando na beirada da cama e guiando sua mão para tocar as madeixas lisas e sedosas do rapaz.

Tomlinson inclina-se em direção ao carinho suave e quase tímido que o outro fazia em seu cabelo, estava despertando em absoluta paz, embora ainda tivesse dificuldades para abrir os bonitos olhos por conta da claridade no quarto. O cacheado percebe que estava prestes a acordar, então se inclina um pouco para depositar um beijinho carinhoso em suas pálpebras fechadas e na ponta de seu nariz:

- Bom dia – ele ainda estava com a voz rouca de sono ao falar, enviando arrepios pelo corpo do mais velho quando este finalmente abre os olhos.

- Bonjour – Louis abre um sorrisinho, recebendo um único selinho do cacheado e abraçando sua cintura esbelta preguiçosamente, querendo mantê-lo junto naquela cama e talvez dormir mais alguns minutinhos para que tudo estivesse perfeito.

- Dormiu bem? – o cacheado afaga suavemente suas bochechas, sorrindo quando ele apenas assente com a cabeça e precisando de muita força de vontade para esquivar-se dos braços firmes que circundavam a sua cintura exatamente do jeitinho que gostava. – Bom, se arrume logo para não perdermos o café-da-manhã.

- Só mais cinco minutos – ele resmunga preguiçoso, embora desista de continuar deitado quando o maior cerra os olhos ao fitá-lo.

Louis pega uma troca de roupas qualquer e segue ao banheiro ainda sonolento, arrumando-se em menos tempo que o cacheado fizera mais cedo e flagrando-se com um sorriso bobo ao pensar no adorável rapaz que aguardava por ele no quarto.

Seus olhos brilhavam apenas em pensar nos cachos macios do garoto e em seus lábios rosados – tão bons que ele tinha a impressão de esquecer o próprio nome ao beijá-los com devoção. É com esse pensamento em mente que ele retorna ao quarto momentos depois, vestindo a mesma camiseta branca de sempre e com a franja úmida afastada do rosto, e encontra o outro arrumando a mala.

É adorável quando ele sorri largo e faz uma dancinha apenas por encaixar seu par de botas de um jeito que a mala fecha sem problemas.

O mais velho sente seu coração esquentar um pouco diante da preciosidade do rapaz, era quase impossível não se apaixonar quando ele era tão cativante e lindo como ninguém. Ele aproxima-se vagarosamente e sem fazer barulho, surpreendendo o outro ao abraçá-lo por trás e deixar um beijo suave em meio aos cachinhos de sua nuca – apreciara de dormir de conchinha com ele, aspirando o perfume de seus cabelos a noite toda e mantendo-o quentinho em seus braços.

Queria manter ele sempre em seus braços, mas ainda tinha receio de estar apressando demais as coisas, embora não conseguisse conter a paixão crescente quando o garoto vira-se para fitá-lo com os olhos brilhando. O menor queria apenas aproveitar cada instante ao lado daquele encantador rapaz, que se inclina para beijar o seu queixo, suas bochechas e até a ponta do nariz, para só então finalizar com um selinho breve nos lábios. Suas bochechas ruborizadas denunciavam o quanto estava tímido naquela situação, ainda mais quando aquelas borboletas agitadas em seu estômago eram novidade e quando jamais sentira tanta vontade de entregar-se a alguém:

ʟᴏᴠᴇ ᴏɴ ᴛʜᴇ ʀᴏᴀᴅ • ʟᴀʀʀʏOnde histórias criam vida. Descubra agora