Hi! Este é o último capítulo da fanfic e eu quero agradecer a todos que leram até aqui, pois significa tudo para mim! Muito obrigada por todo o suporte e eu espero que gostem do epílogo que escrevi com tanto carinho...
Boa leitura!
Harry decidiu durante aquela viagem que gostava de apenas observar as nuvens tranquilas enquanto ouvia música e ignorava a senhora que ressonava na poltrona ao lado – ele achava realmente impressionante que alguém conseguisse dormir com tanta facilidade, ainda mais numa viagem breve como aquela, pois era necessário apenas atravessar o Mar do Norte para logo chegarem ao noroeste da Inglaterra. Manchester era a cidade em que ele fora criado desde sua infância e ele estava internamente feliz em ver os lugares que ele conhecia tão bem de uma outra perspectiva que ele vira apenas outra vez no início daquela viagem.
Era o fim da grande viagem de sua vida.
Muito mudara desde que ele deixara o país pela primeira vez, indo além do crescimento de seus cachos ou dos quilinhos que ganhara experimentando todo tipo de comidas típicas, a mudança ocorrera principalmente em seu coração, pois ele conhecera a sensação de estar apaixonado e a sensação de ter o coração magoado. Ele aprendera muito e realizara sonhos durante essa jornada pelo continente, mas não podia negar que estava feliz por estar chegando em casa, suspirando aliviado quando o avião finalmente aterrissa na pista do aeroporto da cidade e aguardando pacientemente que os demais passageiros apressados peguem suas bagagens e deixem o avião numa fila apertada que ele não estava disposto a encarar no momento, embora estivesse ansioso para ver o melhor amigo outra vez, uma vez que o esperaria no aeroporto.
Niall enviara-lhe uma única mensagem durante a viagem, na qual avisava que estaria esperando próximo ao portão B, que era o ponto combinado anteriormente por conta do baixo movimento de desembarque naquela área do aeroporto. O cacheado responde à mensagem dizendo que já chegara e desembarca do avião, sendo praticamente o último passageiro e despedindo-se dos funcionários da companhia aérea quando segue à esteira em que as malas despachadas encontravam seus donos, na qual ele espera apenas alguns minutos até vislumbrar a sua mala.
Estava grato por ter retornado ao país de origem, ouvindo seu idioma por todos os lados enquanto caminha com sua mala para o local combinado, seguindo as orientações das placas dispostas por todo o aeroporto e desejando apenas reencontrar o seu amigo, pois já estava cansado da viagem e com uma bagagem que pesava demais.
Era estranho como aquela mesma mala parecia mais leve quando ele caminhava ao lado do garoto mais velho, pois o peso em seus ombros também parecia menor e a leveza em seu coração era sentida a cada batida – as mesmas batidas que ficavam aceleradas quando seus olhares encontravam-se por acaso, quando uniam seus lábios em beijos apaixonantes ou quando seus corpos estavam juntos em harmonia, parecendo feitos para ficarem juntos da forma mais natural do mundo. Harry estaria caminhando por ai com apenas metade de seu coração enquanto não reencontrasse com o mais velho, pois precisava ir atrás de seu grande amor e precisava esclarecer tudo que havia sido mal resolvido.
Ele tenta imaginar se o rapaz já conhecia a cidade, sabendo que ele crescera numa cidade relativamente distante e sonhando acordado em como seria mostrar alguns pontos importantes como o bairro Castlefield, considerado patrimônio urbano, assim como os estimados museus de história ou arte e os estádios, embora também fosse adorar mostrar seus lugares favoritos, como as cafeterias que frequentava ou a faculdade onde estudou. Sabia que o garoto menor realmente ouviria quando ele tagarelasse diversas curiosidades que conhecia sobre a cidade e quando transmitisse o conhecimento histórico que seu pai contara-lhe sobre cada rua ou sobre os prédios que formavam a paisagem urbana que ele tanto adorava, seria incrível!
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ʟᴏᴠᴇ ᴏɴ ᴛʜᴇ ʀᴏᴀᴅ • ʟᴀʀʀʏ
Fiksi PenggemarLouis parte em uma viagem impulsiva ao continente europeu, levando consigo apenas uma mala abarrotada e a esperança de libertar-se da vida cinzenta que levara nos últimos meses naquela selva de concreto. Mas ele não era o único a iniciar uma aventur...