Ciao! Eu espero que gostem do capítulo tanto quando eu gostei!
Louis sente um aperto no peito ao chegar à única cidade que realmente planejara visitar quando saiu sem rumo de sua casa americana há alguns dias atrás, mas ele não tem muito tempo para prestar atenção nas construções da rua principal da cidade, pois o taxista dirigia mais rápido do que ele gostaria.
Sua primeira parada foi no hotel em que ele passaria a noite, sendo muito bem tratado pelos funcionários e pelo gerente diante da suíte luxuosa que ele solicitara ao chegar, mas recusando ajuda em levar sua mala ao quarto. Ele não precisava de bajulação naquele momento por causa de seu dinheiro sem alma, apenas precisava ficar bem consigo mesmo e precisava fazer isso completamente sozinho.
Ele cai deitado em sua cama no exato momento em que chega ao quarto, apreciando a maciez do edredom cheiroso com um pequeno sorriso e soltando um longo suspiro quando deixa seus músculos cansados relaxarem naquela maciez que valera cada centavo. Estava precisando daquele descanso há um longo tempo, mas teimava em não admitir o quanto estava necessitado de um pouco de ar fresco, assim como temia aborrecer ainda mais o seu pai com sua ausência sobrecarregar a empresa – embora seus melhores amigos tenham insistindo diversas vezes na necessidade de que ele descansasse.
Os primeiros acordes de uma música indie que ele gostava invadem o ambiente e ele pega o celular no bolso da calça, atendendo de imediato ao ver o nome da irmã no écran, sabendo que receberia uma bronca por não ter avisado nada antes de simplesmente desaparecer.
E é exatamente o que acontece, mas a jovem parece mais aliviada do que zangada pela falta de notícias, ficando surpresa ao saber que ele estava em solo europeu e fazendo-o prometer que os visitaria. Louis sempre fora unido à família, mas morar em outro continente deixava a comunicação um pouco complicada, embora ele acompanhe-as e faça absolutamente tudo para que as mulheres de sua vida estejam sempre felizes. A ligação é colocada no modo viva voz, então ele pode falar com todas e sentir-se revigorado para o que pretendia fazer no dia seguinte, realmente precisaria de suas forças.
Já estava escurecendo quando a ligação foi encerrada, então ele apenas desistiu do cochilo que planejava tirar quando chegou ao hotel e decidiu que seria melhor jantar algo antes de dormir a noite inteirinha. Boas noites de sono eram raras para ele, de forma que precisava aproveitar quando tinha a oportunidade.
Louis resolve fazer a refeição no hotel, sendo muito bem servido com uma bela fettuccine enquanto nota ser o único hospede comendo sozinho naquela noite. Isso o incomoda um pouquinho ao lembrar-se de como fora bom comer com o garoto cacheado no dia anterior. Ele jamais admitiria, mas sentiu uma pontada de saudade da companhia do rapaz enquanto bebericava seu vinho de excelência após ter limpado o prato, assim como uma pontada de culpa por não ter pedido o seu número de telefone para entrar em contato.
Uma ótima ideia vem espontaneamente a sua mente e ele não hesita em pegar o celular em seu bolso, aproveitando a internet do hotel para pesquisar o nome do blog de viagens que o rapaz dissera administrar e ficando encantado quando a página carrega.
Tinha certeza de que o garoto era talentoso após a tarde que passaram juntos, mas ele não pôde evitar ficar fascinado com o resultado final das fotografias e com as matérias que exalavam a paixão e o conhecimento do cacheado em cada palavra. Louis lê os artigos com prazer, prestando atenção e mordiscando o lábio para conter um sorriso quando reconhece o próprio braço tatuado em uma das fotografias.
Naquela noite ele adormece com um belo par de olhos verdes vagando sua mente e a voz rouca surge em seus sonhos, mas ainda assim ele dorme muito bem e acorda revigorado com os raios de sol que iluminavam discretamente seu quarto.
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ʟᴏᴠᴇ ᴏɴ ᴛʜᴇ ʀᴏᴀᴅ • ʟᴀʀʀʏ
FanfictionLouis parte em uma viagem impulsiva ao continente europeu, levando consigo apenas uma mala abarrotada e a esperança de libertar-se da vida cinzenta que levara nos últimos meses naquela selva de concreto. Mas ele não era o único a iniciar uma aventur...