Salut! Eu gostaria de avisar que não sei muito sobre a Suíça e, embora tenha pesquisado antes de escrever, há a possibilidade que haja alguma informação errônea. Espero que compreendam e que gostem do capítulo!
Boa leitura!
O sol ainda não iluminava a cidade quando os garotos levantaram naquela manhã. Harry percebe com um sorriso bobo que o mais velho arrumara-o na cama quando ele adormeceu subitamente enquanto escrevia seus artigos – aquele era um gesto simples, mas seu coração fica quentinho com a perspectiva de ser cuidado daquela forma carinhosa.
Louis estava ainda sonolento e bastante irritado por ter sido acordado cedo para pegar um maldito trem, mas não podia negar que a companhia do garoto cacheado deixava tudo mais suportável e até mesmo agradável. Era como se o garoto irradiasse energia e iluminasse o mundo inteiro pelo simples fato de existir, pois ele estava apenas tagarelando curiosidades sobre o país que conheceriam e parecia, mesmo com o rosto amassado pelo sono e os cachos bagunçados, com o ser humano mais belo que já existira.
Suas sobrancelhas bonitas estavam destacadas pela forma como seu cenho estava franzido enquanto ele lia algumas curiosidades sobre o país que visitariam agora, repetindo algumas vezes o quanto era famoso pelos seus chocolates e canivetes de alta qualidade:
- Berna é a capital da Suíça e, de acordo com as minhas pesquisas antes da viagem, o idioma oficial é o francês – o cacheado explica-lhe as informações atenciosamente enquanto lê em seu caderninho de anotações, no qual escrevera os detalhes mais técnicos da viagem. Ele não assumiria, mas não sabia muito sobre aquela cidade.
- Français? Je parle français – Louis comenta com um sorriso ladino, ficando internamente satisfeito diante da reação do mais jovem, que fica com a respiração descompassada por um breve momento e com os cabelos de sua nuca arrepiados. Aquele era um dos idiomas mais sensuais do mundo e era impossível ignorar o quanto a sua voz ficava gostosa daquela forma, era completamente irresistível.
- Uau... – é tudo que o garoto consegue falar num primeiro momento após o arrepio, em seguida tomando fôlego suficiente para disfarçar sua reação. – Isso vai ser útil para que não precisemos sempre do tradutor.
- Oui, mon petit – a resposta produz mais um arrepio.
- Petit? Mas eu sou o mais alto – ele murmura, tentando conter o rubor em suas bochechas diante do apelido que recebera naquele instante. Era mais alto que o outro em menos que cinco centímetros, então não era uma diferença significativa.
- Não importa, ainda assim é mon petit. Ou você prefere que seja mon amour?! – o mais velho abre um sorriso completamente bobo quando o cacheado fica realmente corado, admirando as suas bochechas rosadas e o quão adorável ele ficava daquela forma. Embora o garoto fosse amável de todas as formas possíveis
Harry apenas fica em silêncio, com receio de ruborizar ainda mais.
Seu coração ainda estava descompassado e aquilo confirmava o quanto seu corpo reagia involuntariamente aos estímulos do mais velho – os cabelos de sua nuca ainda estavam um pouco arrepiados também, mas ele esperava que o outro não notasse suas reações óbvias a simples palavras num outro idioma. Tomlinson observa-o calado e parecendo desinteressado, mas seu interior estava em festa diante das reações que o rapaz tivera, pois aquilo mostrava que ambos tinham aqueles sentimentos que confundiam seus corações e mentes de forma crescente e imprevisível.
Mais uma vez eles mantém silêncio sobre aqueles sentimentos, apenas comentando sobre alguns detalhes da viagem enquanto estão no típico embalo do trem, mas ainda assim ficam satisfeitos apenas com a companhia um do outro enquanto admiram a paisagem suíça. Harry ainda sentia borboletas estúpidas em seu estômago a cada vez que pensava no quão gostosa ficara a voz do mais velho ao chamá-lo por apelidos em francês.
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ʟᴏᴠᴇ ᴏɴ ᴛʜᴇ ʀᴏᴀᴅ • ʟᴀʀʀʏ
FanfictionLouis parte em uma viagem impulsiva ao continente europeu, levando consigo apenas uma mala abarrotada e a esperança de libertar-se da vida cinzenta que levara nos últimos meses naquela selva de concreto. Mas ele não era o único a iniciar uma aventur...