P R Ó L O G O

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Capítulo não revisado! Desculpem os erros.

BOA LEITURA!

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Allegra estava em seu quarto se preparando para dormir, sentia seu corpo dolorido e pedindo descanso, ela havia trabalhado mais do que qualquer outro dia. Além de limpar toda a lanchonete da família pela manhã, ela também limpou a casa, que não é pequena, fez o almoço, quando terminou teve que ajudar os funcionários a atender os clientes e o cozinheiro a preparar as refeições.

Quando a noite chegou, tudo o que Allegra queria era tomar um banho demorado e relaxante para tirar a sujeira e o suor do corpo, se jogar na cama e dormir, mas para seu desapontamento, enquanto ela vestia uma camisola, sua mãe entrou em seu quarto em um rompante, assustando a jovem.

- O que você acha que está fazendo, sua estupida? - rosnou, aproximando-se dela, que estava de pé ao lado do pequeno guarda-roupas que caia aos pedaços.

- E-eu... Eu estou me preparando para dormir, mamãe. - Respondeu Allegra, engolindo em seco e sentindo o coração acelerado.

- Ugh! Não me chame de "mamãe", sabe que odeio. - Disse com desdém, para ela, que agora tinha os olhos marejados. - Agora, desça até a lanchonete e a limpe, aquilo está uma porcaria de tão sujo.

- Mas... Está tarde ma...senhora. E-e achei que os funcionários iriam limpar dessa vez. - Sua voz saiu chorosa.

A mulher mais velha riu com deboche, olhou feio para Allegra, e disse:

- Não me importo que está tarde, quero aquele lugar limpo, totalmente brilhante. E quanto aos outros funcionários, o expediente deles já acabou faz horas, eles não tem obrigação de limpar aquilo tudo fora do horário de serviço.

Também não é a minha obrigação! A pequena jovem retrucou mentalmente, queria poder dizer em voz alta, gritar. Mas tinha medo das consequências. Ela não queria passar mais uma noite e um dia inteiro trancada no porão, sem comer ou beber, sendo mordida por ratos enormes e sem ter um local apropriado para tomar banho e fazer suas necessidades.

Então, sendo a garota resignada que sempre é, Allegra baixou a cabeça e respondeu, num sussurro:

- Sim, senhora.

Ela virou-se para ir ao pequeno guarda roupas, onde guardava suas poucas roupas, sua intenção era a de se trocar, colocar algo apropriado, pois não queria que os passantes nas ruas vissem, através das paredes de vidro, ela apenas de camisola esfregando o chão da lanchonete, não que ela tivesse vergonha de ser vista assim, mas é que sua camisola era pequena. No entanto, a voz de sua "mãe" a fez parar seus movimentos.

- O que pensa que vai fazer? - Praticamente gritou, pegando Allegra pelos braços e a virando para si.

- Trocar de roupa, senhora. - sussurrou, se virando para a mulher, mas sem olhá-la.

- Garota burra! Desça agora! - Esbravejou, impaciente.

Com medo de ser punida, Allegra saiu do seu quarto correndo e desceu as escadas, quando passou pela sala viu o pai e o irmão sentados de maneira relaxada num sofá, cada um com uma cerveja na mão e ao lado de ambos uma vasilha enorme cheia de pipoca, a TV enorme estava ligada em um canal de esporte.

Pietro, seu irmão mais velho, a olhou de relance, demorando o seu olhar nas pernas dela e riu com deboche. Antes que ela chegasse na porta de saída ouviu dizer:

- Vadia inútil.

Engolindo o nó na garganta e respirando fundo para não chorar na frente deles, Allegra desceu até a lanchonete, foi até a área de serviço, onde os produtos de limpeza eram guardados, pegou tudo o que iria precisar, voltou para o salão e começou a limpou as mesas, as cadeiras e o balcão.

Mesmo não olhando, ela sentia os olhos das pessoas que passavam na rua sobre ela.

Enquanto ela passava o pano no chão, lágrimas teimosas rolavam em seu rosto e seu coração doía, um nó na garganta tornava difícil a respiração e em poucos segundos seu corpo começou a tremer, devido a força que ela fazia para soluçar baixinho.

Enquanto Allegra tentava controlar suas emoções e terminar logo de limpar a lanchonete para poder ir dormir, do outro lado da rua, escorado na lataria do seu carro de luxo, Rocco a observava. Ele sentia seu sangue ferver como larvas em suas veias por ter que ver sua menina limpando a droga de um chão sujo, vestindo apenas uma camisola minúscula, e sendo expiada por homens que passavam e olhavam suas pernas desnudas.

A vontade que ele sentia era a de ir até lá, cobrí-la com seu sobretudo, carregá-la até seu carro e depois de ter certeza que ela estava segura, voltar para aquele lugar, matar todos os que olharam para ela com desejo, pegar a maldita família que deveria cuidar dela, ao invés de explorá-lá, e fazê-los sofrer o dobro do que ela vem sofrendo todos esses anos.

- E eu vou fazer isso. - Ele sussurrou para ninguém, além de si mesmo. - Vou pegá-los e eles irão se arrepender de tudo o que tem feito contra mia bambina. Suas mortes serão lentas, doloridas, os farei desejar nunca terem nascido.

Os dedos das mãos de Rocco estavam fechados tão fortes que estavam brancos. Ele continuava a observá-la, ela fazia tudo de cabeça baixa, seu cabelo ruivos acastanhado cobriam-lhe o rosto, mas mesmo assim Rocco sabia que ela estava chorando, seu pequeno corpo trêmulo a entregava, assim como o constante passar de mãos nos olhos.

- Em breve, pequena... Em breve você estará comigo e não chorará mais, nem terá que se submeter a ninguém, bom... Pelo menos não fora da cama.

Rocco a assistiu até que Allegra terminou tudo, guardou os materiais e entrou por uma porta do lado esquerdo do balcão e sumiu. Ele então abriu a porta de trás do carro, entrou e sentou-se, acomodando-se no banco macio do passageiro.

- Podemos ir, Matteo. - Ordenou para o seu homem que, com um pequeno acenar de cabeça, ligou o automóvel e seguiu pelas ruas pouco movimentadas àquela hora, sendo escoltado por dois outros carros.

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Prólogo entregue. √

Espero que gostem! Deixem seus comentários e não se esqueçam da estrelinha, hein?! Kkk

É isso! Até o próximo capítulo! :3

🎈❤🎈

Raptada Pelo Chefe Da Máfia - (EM ANDAMENTO)Onde histórias criam vida. Descubra agora