C A P Í T U L O 03

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→NÃO REVISADO!

Minha cabeça lateja

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Minha cabeça lateja. Isso é a primeira coisa que sinto agora que acordei. Ela martela e dói como o inferno. Parece que centenas de martelos batiam contra o meu crânio. Pisco algumas vezes, tentando abrir os olhos, mas até minhas pálpebras doem.

Tento olhar ao redor através das pálpebras entreabertas, o ambiente está um pouco escuro, mas uma pequena fresta de luz vem das cortinas que cobrem as janelas e ilumina minimamente o local permitindo que eu o observe. Mesmo o pouco que consigo ver mostra que estou em um quarto bem maior que o bem, e é luxuoso, requintado.  

Com esforço redobrado, consigo apoiar meus cotovelos na cama e erguer meu tronco, analiso tudo na minha esquerda e direita, curiosa, a riqueza dos móveis e a decoração de muito bom gosto, com um toque feminino, me deixa boquiaberta.  Pela minha visão periférica vejo um movimento a minha frente, olho espantada e é então que eu o vejo sentado numa poltrona do outro lado do quarto, sentei-me em um pulo na cama, o movimento brusco fez minha cabeça doer tanto ao ponto de me deixar tonta e gemi em protesto, segurando-a com as duas mãos.

— Onde eu estou? O que aconteceu? — Minha voz saiu rouca e arranhada, senti a garganta seca.

Ouvi seu suspiro, em seguida, a sua voz dizendo:

— É normal que se sinta confusa, meu bem, é um dos efeitos colaterais do éter, perdoe-me ter que fazê-la inalá-lo, mas foi necessário, você não queria cooperar. Estamos em nossa casa, eu a recolhi para mim, porque você me pertence.

Eu ergui a cabeça o vi se aproximar de mim lentamente, meu coração acelerou, fui tomada pelo pânico, me apressei para sair da cama, não me importando com os protestos doloridos do meu corpo. Assim que consegui chegar a porta ele agarrou minha cintura por trás, me puxou para os seus braços tirando-me do chão. Espernei tentando me livrar do seu aperto.

— Me solta! Eu quero ir embora! — Gritei enquanto ele me carregava para a cama.

— Nunca no inferno deixarei você ir! — Rosnou e me jogou no colchão macio, girou meu corpo de forma que fiquei deitada de barriga para baixo. — Você é minha, aceite logo esse fato!

— Nem morta, seu babaca asqueroso! — Retruco e tento levantar, mas sinto ele sentar sobre as minhas pernas me imobilizando.

— Asqueroso? Não, não acho que é isso o que você pensa de mim, baby. — Diz em tom divertido, próximo do meu rosto. — Mesmo asim vou adorar fazer você mudar seu conceito sobre mim. Agora fique quieta, eu irei aplicar o castigo que lhe prometi ontem. Lembra?

O quê?

Vejo ele pegar um dos travesseiros e colocá-lo embaixo da minha pélvis, o que fez com que minha bunda empinasse. Oh, não! Não, não, não! Eu já li muitos livros de romance erótico, por isso, tenho uma vaga ideia do que esse idiota quer fazer. Agarro a colcha de cama e tento puxar o meu corpo de debaixo dele, mas é um esforço inútil, ele é grande e pesado.

Raptada Pelo Chefe Da Máfia - (EM ANDAMENTO)Onde histórias criam vida. Descubra agora