→NÃO REVISADO!
No espelho de corpo inteiro do meu closet, eu observo as manchas roxas ao redor dos meus olhos, meu nariz está dolorido e deformado. Precisarei passar por uma cirurgia plástica, mas ainda assim, segundo o meu cirurgião, não ficará perfeito como era antes. Tudo culpa daquela vadia metida a santa.
Argh, eu a odeio!
Mas ela pagará por isso, e por ter me roubado o meu homem. Rio. Minha vingança não tardará a chegar e, com certeza, terei o prazer de assistir de camarote todo o seu sofrimento.
Respiro fundo para conter a minha raiva e acabo fazendo uma careta, devido a uma pequena pontada de dor. Volto para o meu quarto e me jogo na cama, pego o controle da TV e procurando algo de interessante para assistir, mas não ha nada que prenda a minha atenção.
Bufo e jogo o controle do meu lado, se passaram cinco dias desde que fui agredida por aquela fulaninha, cinco dias que não saio para me divertir, pois nem morta eu deixaria as minhas amigas, nem os meus ficantes fixos, me verem assim. Sem dúvidas, me esnobariam. Resumindo, são cinco dias de puro tédio, tendo que ficar trancada nessa maldita mansão, tendo que aguentar minha mãe no meu pé, a todo momento me perguntando se estou bem, se se sinto dor, se preciso de algo, ou falando mal de suas amigas. Ela sempre tem uma fofoca nova, é nauseante. E meu pai... O que dizer do meu pai? Nada demais, a não ser de sua ausência, que ele tenta compensar mimando a mim e minha mãe com todas as mordomias que o dinheiro pode proporcionar.
Realmente não me importo com a sua irresponsabilidade paternal, contanto que continue me dando tudo. Na minha vida eu tenho qualquer coisa que quero, o carro do ano, roupas de grife, uma conta bancária ilimitada, homens que se rastejam aos meu pés e os quais uso ao meu bel prazer, no entanto, me falta uma coisa, ou melhor, alguém: Rocco Montanari.
Eu o tinha em minhas mãos, faltava pouco para ele me pedir em casamento, porém, a maldita da Khyara resolveu bisbilhotar onde não devia e acabou descobrindo tudo sobre a Vadia Santa, desde então, fui praticamente abandonada por Rocco. Mas, logo o terei de volta, por bem ou por mal. Não vai demorar.
Ouço batidas leves na porta do meu quarto, em seguida, a voz da minha mãe:
— Filhinha?
Deviro os olhos.
— Sim, mãe? — digo alto, para que ela me ouça.
— VOCÊ TEM VISITAS, MEU AMOR! — grita, como se eu fosse surda.
Me levanto da cama bufando e vou abrir a porta, para que a senhora não grite mais.
— Quem é? — pergunto, desinteressada — se for uma das minhas amigas, diga que estou indisposta.
— Está enganada, meu bem — diz e mexe em seus cabelos, os ajeitando, mesmo que não haja um fio fora do lugar — não é nenhuma de suas amigas.
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Raptada Pelo Chefe Da Máfia - (EM ANDAMENTO)
Storie d'amoreNascida em um bairro de classe média na Calábria, Itália, Allegra Pellegrini, de 19 anos, cresceu sendo submetida às ordens dos pais e do irmão mais velho; sempre tratada como uma serviçal, e não como membro da família, sendo o alvo do desprezo e m...