C A P Í T U L O 12

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→NÃO REVISADO!

O dia amanheceu ensolarado e lindo, ótimo para dar um mergulho na piscina, e é o que Antonella e eu estamos fazendo agora

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O dia amanheceu ensolarado e lindo, ótimo para dar um mergulho na piscina, e é o que Antonella e eu estamos fazendo agora. Na verdade, eu praticamente a arrastei do quarto dela até aqui, a menina não queria sair de lá de maneira nenhuma, então eu insisti até que ela teve que vir, bufando que nem um toro raivoso, mas veio. 

Nossa amizade tem crescido bastante com o passar do tempo, desde a sua primeira menstruação – quando a ajudei – percebi que ela sente mais liberdade para me procurar quando precisa de conselhos e afins. Assim como eu, Antonella tem evoluido, mesmo que a tristeza ainda seja visível em seus olhos e seus sorrisos, uma raridade.

Quanto as recentes descobertas sobre a minha vida? Bom, elas ainda me assombram e machucam, mas não deixo que manipulem a minha mente, estou lutando para não ser mais a garota fraca, submissa e que aceita humilhações calada. Quero ser digna da minha nova realidade, da menina que estou aprendendo a amar como minha irmã mais nova – ou filha, quem sabe? – e do homem que conseguiu roubar meu coração para si. 

— Você não vai entrar na água? — Ouvi a voz de Nella dizer.

Eu estava sentada a beira da piscina, apenas meus pés dentro d'água. Olhei para ela, que mantinha seu corpo submerso na superfície da água e tinha os olhos fechados, parecendo apreciar o calor do sol em contato com o seu rosto.

— É claro que vou — respondi — a água está ótima.

Dito isto, me joguei dentro da piscina e mergulhei, indo até o fundo, tocando os pés no chão e emergindo, logo em seguida, ao lado de Antonella, que soltou um gritinho agudo pelo susto que tomou e se vingou jogando água em mim.

Estavamos brincando de jogar água uma na outra, quando uma das muitas empregadas da mansão surgiu e disse:

— Senhorita, Pellegrini — disse — há uma visita esperando na sala.

— Quem é? — Questionei, saindo da piscina e indo até uma das espreguiçadeiras embaixo de uma tenda e pegando uma toalha. Antonella permaneceu centra da água, que estava ótima.

— É a senhorita Giovanna De Angelis. — Respondeu a mulher, muito formalmente.

— E ela disse o que quer? — Deixei a toalha na espreguiçadeira e vesti meu vestido branco com estampa florida de verão, sem me importar com o biquíni molhado por baixo. Talvez tivesse sorte e a conversa acabaria rápido e eu poderia ir para o meu quarto tamar banho.

— Não, senhorita, ela apenas ordenou que eu lhe chamasse e disse que é importante.

Franzi o cenho, estranhando que a De Angelis veio até aqui para falar comigo e não com Rocco, afinal, estou morando nesta casa a quase sete meses e ela nunca veio fazer uma visita.

— Tudo bem, diga a ela que já estou indo. — Pedi.

A mulher, digo, jovem, pois ela aparenta ter a mesma idade que eu, fez um sinal afirmativo e saiu, sem dizer mais nada. Virei para Antonella, que agora nadava de costas na piscina e perguntei:

Raptada Pelo Chefe Da Máfia - (EM ANDAMENTO)Onde histórias criam vida. Descubra agora