Raptada Pelo Chefe Da Máfia - (EM ANDAMENTO)

C A P Í T U L O 11

→NÃO REVISADO!

— PORRA, ETTORE! SAIA LOGO DAQUI E VÁ PARA AS MONTANHAS! — Gritei com o meu caporegime, que dirigia pelas ruas muito movimentadas de Las Vegas tentando, a todo custo, não atropelar ninguém.

E na velocidade em que estávamos, com certeza, seria um acidente fatal.

— Que caralho, eu estou tentando!— Gritou de volta.

Já faziam mais de uma hora que estávamos sendo perseguidos e, algumas vezes, tiros foram disparados contra nós, a nossa sorte é que estamos em carros blindados. Não revidamos ainda porque há muitos civis nas ruas, além disso, não vamos desperdiçar munições tendo a certeza de que não atingiríamos nossos alvos, assim, o plano é sair das áreas muito movimentadas da cidade e ir para as montanhas, onde poderemos agir.

— Eles estão se aproximando. — Falou sorrindo o soldado no banco de trás, o homem é um sádico viciado em em adrenalina.

O barulho de uma explosão foi ouvido. Girei no meu acento e olhei para trás, xingando mentalmente por pensar que um dos nossos tivesse sido atingido, mas não, para o meu alívio, foi um dos carros de apoio do Guerra que saiu da pista e até atingiu o a frente de um prédio e explodiu. De certo que o motorista perdeu o controle da direção.

— Menos um, caralho! — comemorou Ettore. — Já posso ver as montanhas.

Olhei para frente e vi as grandes rochas montanhosas, através do comunicador via bluetooth, chamei a atenção dos outros soldados nos carros que nos acompanhavam atrás, dizendo:

— Fiquem atentos e quando eu disser, entrem em formação.

— Sim, signore! — responderam.

Não demorou muito e estávamos numa região deserta, a nossa frente havia apenas uma estrada infinita, iluminada por postes de iluminação, ao nosso redor víamos apenas uma área plana plantas nativas e mais ao longe as montanhas. Num certo ponto, quando tive certeza de que já estávamos muito longe da cidade, ordenei a todos:

— Agora!

Mesmo a 150km/h, os cinco carros derraparam na pista, os pneus fazendo barulho com a ação repentina, Ettore girou o volante e o carro girou, ficando atravessado na rua e assim fizeram os guias dos outros quatro carros, um atrás do outro, formando uma “parede” de contenção. Saímos dos automóveis com as armas nas mãos e nos posicionamos atrás da barreira. Isso foi feito em um pouco mais de dez segundos.

Guerra e seus homens foram obrigados a derraparem também, mas diferente de nós, eles não estavam preparados, o que fez com que os dois carros da frente se chocassem e o que vinha liderando a perseguição foi empurrado para fora da estrada e capotou, parando a uma distância de cem metros de distância de onde estávamos. Não houve explosão, mas obviamente, os ocupantes morreram.