→ NÃO REVISADO!
Depois de responder a mensagem de Rocco não consegui voltar a dormir, o sono foi embora de vez. Até pensei em permanecer deitada, adiar o momento de levantar e começar o dia, porém, lembrei que marquei de encontrar Ana no shopping às 09:00 a.m, então levantei e fui tomar banho. Um tempo depois eu já estava arrumada e pronta para sair.Fui ao quarto da Antonella, mas não a encontrei lá, então desci para o primeiro andar, onde a encontrei sentada no tapete, lápis coloridos e folhas ao seu redor. Ela estava rabiscando desenhos, totalmente distraída.
— Bom dia, meu amor — me agachei ao dela, o que a fez erguer o rosto para me olhar — acordou cedo hoje. Aconteceu alguma coisa?
— Bom dia — respondeu, voltando a fazer seus desenhos — eu sonhei com a minha mãe.
Meu coração apertou e eu engoli a seco, a dor e a saudade em sua voz era perceptível até para o mais desatento dos homens. Eu, mais do que qualquer outra pessoa entendia sua dor, pois, independente das circunstâncias, nós duas somos órfãs e crescemos sem saber o que é sentir o amor de uma mãe.
Respirei fundo, reprimindo a saudade do que nunca tive, e me sentei ao lado dela.
— Você quer contar como foi?
Ela apenas balançou a cabeça negativamente, sem parar de pintar uma borboleta que a mesma havia acabado de desenhar.
— Tem certeza? As vezes, falar ajuda — insisti, querendo, de alguma forma, ajudá-la.
— Sim — disse, abandonado o lápis azul sobre a mesa, em seguida, pegou o preto.
— Está bem, eu não vou insistir, mas quero que saiba que, se quiser falar, eu estou aqui para ouvir — beijei seu longo cabelo castanho — eu vou sair, marquei um encontro no shopping com uma amiga, quer vir comigo?
— Não, quero terminar meus desenhos — disse, me dando um olhar rápido.
— Por favor, Antonella, não quero deixar você aqui sozinha. Mesmo que existam os empregados, eles vão estar muito ocupados com suas atividades. Além do mais, será mais divertido sair comigo, não acha? — peguei minha bolsa no chão e me levantei — você sempre pode terminar seus desenhos depois.
Vendo que eu não iria desistir de levá-la comigo. Antonella organizou todo o seu material numa pasta e num estojo e se levantou, deixando tudo encima da mesa de centro.
— Eu tenho que trocar de roupa? — perguntou, me encarando.
— Não, corazón. Você está linda assim — sorri para ela e lhe estendi uma mão.
Ela não devolveu o sorriso, mas segurou minha mão estendida. Do lado de fora da mansão, entramos no carro que já esperava por nós. Durante o trajeto, eu estava sorridente e ansiosa para reencontrar minha melhor amiga. Já Antonella olhava pela janela tudo o que acontecia do lado de fora, mesmo quando eu tentava iniciar uma conversa.
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Raptada Pelo Chefe Da Máfia - (EM ANDAMENTO)
RomansNascida em um bairro de classe média na Calábria, Itália, Allegra Pellegrini, de 19 anos, cresceu sendo submetida às ordens dos pais e do irmão mais velho; sempre tratada como uma serviçal, e não como membro da família, sendo o alvo do desprezo e m...