Nascida em um bairro de classe média na Calábria, Itália, Allegra Pellegrini, de 19 anos, cresceu sendo submetida às ordens dos pais e do irmão mais velho; sempre tratada como uma serviçal, e não como membro da família, sendo o alvo do desprezo e m...
NÃO REVISADO! (Severemalgumerro, nãotenhamreceioemapontargente, nãovoumesentirinsultadaouqualqueroutrababoseira, pelocontrário, vou agradecer ^-^ )
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Depois de quase quarenta minutos de viagem, finalmente chegamos ao atelier ValentiniSpose. Quando Khyara, Antonella e eu descemos do carro, todos os oito soldados já estavam apostos em seus lugares, seguindo o esquema de segurança.
Era um exagero ter oito homens, sempre bem armados, fazendo a nossa segurança, mas essa era uma exigência do Rocco e não adianta contestá-lo quanto a isso, o homem é um cabeça dura e quando ele quer que algo seja de determinada forma, NADA faz com que o dito mude de ideia, nem mesmo as minhas táticas de sedução.
As meninas e eu entramos no estabelecimento, sendo seguidas por um dos soldados, e logo na recepção minha boca faz um "O" quando vejo que uma das paredes é toda revestida de minúsculos diamantes e no centro dela um quadro simples a decora. Me encanta, também, um vaso grande todo texturizado nas cores branco e prata, cheio de curvas e decorando com perfeitas rosas vermelhas, disposto bem ao lado da parede de diamantes, chuto dizer ele chega a medir mais de 1 metro e 50 centímetros de altura.
— Senhoritas? Em que posso ajudá-las? — a voz da recepcionista me arranca do encanto.
Olho para em sua direção e fecho a boca, imediatamente sinto minhas bochechas esquentarem. Ela nos olha com um sorriso simpático e eu dou graças a Deus, por Khyara falar por mim.
— Minha amiga tem horário marcado para às 11:00 horas — informou, caminhando elegantemente até o balcão de madeira marrom redondo e bem polido.
— Ok, vejamos aqui — disse a mulher, enquanto olhava alguma coisa no computador à sua frente, depois de alguns segundos, olhou para mim e perguntou: — É a senhorita Pellegrini?
— Sim, sou eu — confirmei, ainda um pouco embaraçada.
Ela me pediu alguns documentos, apenas para confirmar alguns dados no sistema de dados e por fim, declarou:
— Vou apenas comunicar a Sra. Valentini sobre a chegada de vocês e em dois minutos ela virá lhes atender, se quiserem podem se sentar enquanto esperam. Aceitam algo para beber?
— Não, obrigada — agradeci antes que Khyara abrisse a boca par pedir champagne.
Ela olhou para mim com a testa franzida, mas nada disse, então nos sentamos num dos sofás ao lado da parede e do jarro brilhantes. Exatamente dois minutos depois, a estilista surgiu, vindo de um corredor ao lado esquerdo do balcão da recepcionista.
