Cinco: Nicolas Dallas e a sua atração por problemas

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|NICOLAS: Dia da punição|

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|NICOLAS: Dia da punição|

  — Trouxe as bebidas? — Raymond pergunta para o Stephen antes de arrombar o portão da escola. Eu rio. Por que o Raymond cisma em seguir o caminho mais errado sempre? — Não tem festa sem bebida.

— Isso é um fato! — Joshua concorda rindo. — Vamos! Nós ainda temos que organizar a festa antes de todo mundo chegar, e já está quase na hora.

Ajeito a minha mochila nas costas e ando lentamente ao lado dos meus amigos na direção do segundo, e menor, auditório da escola que quase não é usado por ninguém, e por esse motivo decidimos fazer a festa de comemoração do time de Lacrosse aqui. É o lugar perfeito. Nada melhor do que uma boa festa depois de um ótimo jogo.

Joshua acende as luzes do auditório enquanto o Raymond e o resto do nosso time separa as bebidas e as comidas que tivemos que carregar do campo principal até aqui sem que a diretora e os inspetores vissem. Eu gosto de correr, mas odeio caminhar com todas as minhas forças, e ainda piora quando eu tenho que carregar alguma coisa.

— As garotas estão chegando. — O Elliot diz enquanto encara o visor do seu celular com um sorriso grande e feliz. — Vocês já sabem né? Deixem a Susan pra mim.

— Vixi... — Joshua e Raymond dizem em uníssono rindo. — Parece que o lateral direita do nosso time está apaixonado. — Josh completa.

— Isso é mesmo possível? — Louis gargalha da cara do Elliot. — Há duas semanas você estava com a Betty, há uma semana você ficou com a Lisa, e prometeu casar com ela depois de se formar, e agora você quer a Susan? Elliot, você é muito louco.

— Eu me apaixono rápido. — Ele diz cabisbaixo.

— E se "desapaixona" na mesma velocidade. — Raymond ri, dando um leve empurrão no amigo.

— O bom mesmo é a gente curtir, se embebedar, se esquecer de todos os problemas e não ficar colado com nenhuma garota, se não elas vão inventar de namorar. — Louis sorri pegando um copo e uma garrafa de vodka. Ele derrama a bebida o mais rápido que pode dentro do copo, e no mesmo segundo bebe o líquido. Os outros garotos se animam e correm para a mesa de bebidas para pegar as garrafas.

Eu rio, mas paro ao sentir o meu celular vibrar em meu bolso. Eu arqueio a sobrancelha, e atendo a ligação do número desconhecido.

— Alô?

— Nicolas, sou eu. Troquei o número do meu celular e preciso falar com você... — Eu a interrompo.

— Heather, o que você quer?

— Merda, Nicolas! O que deve ter na sua cabeça? Merda? Você sabe o que eu quero.

SOB O MESMO TETOOnde histórias criam vida. Descubra agora