O Recomeço | SASUSAKU

4° Capítulo - Missão

    Usávamos os uniformes e máscaras da ANBU quando saímos de casa, nunca gostei de usar isso no meu rosto, mas era questão de segurança. O Sasuke também não aparentava gostar, mas é até interessante para ele, assim os inimigos não descobrem seu sharingan ou seu rinnegan de cara. Nós dois estávamos seguindo juntos, enquanto outro time estava nos seguindo, Ino estava entre eles, ela se comunicava com a gente com seu jutso querendo saber se dava para sentir a presença deles enquanto nos segue, para que nosso inimigo entenda que estamos sozinhos, e até agora aparenta estar dando certo. O plano era que eu e Sasuke realizássemos a missão de nível ANBU normalmente, e duas duplas nos seguiriam para caso fossemos atacados, e assim tentar resolver o caso dos terroristas.

   A viagem estava sendo normal, mas logo algumas horas depois sentimos alguns chácras se aproximarem, e não era dos times de Konoha. Sasuke e eu ficamos em alerta para qualquer coisa que acontecesse à nós dois. E assim como esperávamos, fomos atacados por três ninjas, não tinham bandanas, então não dava pra saber de onde eles eram.

   Ficamos na defensiva para conhecermos o estilo de luta deles. Depois de apenas alguns minutos, junto com o Sasuke, conseguimos derrotá-los facilmente, usei pouquíssimo chácra assim como o moreno. Deixamos eles vivos para interrogatório, mas assim que nos aproximamos para prendê-los, somos surpreendidos pelo os mesmos!

   Todos eles tinham papéis bombas pelo o corpo todo e assim que chegamos perto eles começaram a concentrar chácra, iriam se explodir. - Sasuke rapidamente me puxa para perto dele, e nesse momento corei de leve, ele foi profissional o tempo todo, mas o seu toque me puxando para junto de seu corpo mexeu um pouco comigo. Ele nos teletransportou com seu poder ocular para um lugar distante de onde estávamos, e em um instante escutamos uma explosão distante. Assim que ouvimos o barulho, ele solta o meu braço e me distanciei calmamente.

— Shannaro, que merda! - Bufo irritada por termos perdido a chance de arrancar informações dos homens.

— Se eu não tivesse nos tirado de lá, muito ou pouco seriamos atingidos. - Ele puxa o ar com necessidade, parecia estressado e tentava se controlar.

— Como suspeitamos, a ANBU está sendo vigiada! - Falo limpando as luvas em minhas mãos, sujas de terra e um pouco de sangue.

— Temos que mandar essas informações para os times.

— Falando nisso, onde eles estão?

— Tem razão, deviam estarem próximos, já que eles estão mais encarregados que nós sobre o caso dos terroristas. - Ele tenta concentrar seu chácra para achá-los. — Não sinto eles.

— Será que aconteceu algo? - Questiono preocupada, analisando o moreno ele parecia tão tenso quanto eu.

— Talvez sim, não vejo outra razão para a demora deles. - Olha além das árvores. — Se também foram atacados devem estarem resolvendo. Vamos tentar achá-los por aqui perto.

— Certo!

   Um tempo depois começava a ficar escuro, não iria facilitar nossa busca pelo os nossos amigos. Então decidimos parar, seria perigoso continuar.

— Vamos passar a noite aqui, quando amanhã começar a clarear voltaremos à procurar, eles devem ter pausado também.

   Eu concordei apenas com a cabeça, colocando minha mochila no chão.