7° Capítulo - Ainda me ama?

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    Me encontrava no lugar da tragédia, havia muros derrubados ao meu redor, sangue e cinzas pelo o chão, pedaços de mesas e cadeiras, e até partes de corpos pertubadoramente espalhados por aquele lugar. O mal cheiro invadiu minhas narinas fazendo meu estômago dar voltas, e no mesmo instante senti meu almoço subir pela minha garganta.

   Tentei me afastar um pouco dos olhos curiosos que haviam ao meu redor, o local estava interditado, porém tinha pessoas por perto, algumas casas por ali também tinham sido afetadas pela explosão, então havia pessoas por ali ainda sendo retiradas.

— Você precisa ir pra casa, posso resolver isso sozinho — a voz grossa de Sasuke se aproximava ficando mais perto.

— Não precisa se preocupar comigo — falo arrumando minha postura, fitando o por cima do ombro.

— Você não está bem para continuar a missão, sabe disso — ele estava sério.

— Não vai adiantar continuar com essa conversa! — digo já irritada.

— Tsc... você continua teimosa — diz e suspira. — Eu não achei nada aqui.

— É questão de tempo e outra tragédia pode acontecer num piscar de olhos! — respiro fundo, tentando encontrar um jeito de ficar bem para ajudar a resolver esse caso de vez.

— Vamos falar com Kakashi, os ANBU iriam investigar um possível esconderijo desses terroristas quando saí de lá.

   Foi confirmado pelo os ANBU que o esconderijo pertence mesmo aos terroristas, não sei qual é o propósito deles para terem atacado Konoha e assassinarem descontroladamente vários inocentes, não vejo ligação com o caso dos ANBU assassinados, porém com certeza são os mesmos. Talvez ficaram furiosos, pois o ajudande deles, traidor de nossa aldeia, estava preso.

   Estamos saindo da aldeia, vestidos novamente como caçadores ANBU, o esconderijo tinha mais ou menos duas horas de distância. O vento estava tão frio, não sei explicar o quanto meu corpo estava sensível, e meus pensamentos estavam tão distantes, eu não conseguia nem ouvir o barulho da madeira sendo pisada com força pelo o nosso rítmo. A escuridão da noite nos atrapalhava, mas na situação que estávamos, era evidente que não podíamos esperar amanhacer.

— Sakura! — de repente noto que Sasuke me chamava, fito o mesmo e ele me olhava confuso. — Estou falando com você.

— O que foi? — pergunto tentando focar no que estou fazendo, eu estava distraída, e isso não pode acontecer!

— Como se sente?

— Não se preocupe, vou me controlar durante a missão.

— Não foi isso que perguntei — voltou a olhar pra frente, é claro que não era disso que se tratava, ele me viu fraquejar e desde antes achava que eu não podia estar aqui.

— Me sinto forte o suficiente pra aguentar minha vontade de estourar a cabeça de todos eles — aperto meu punho com força. Eu havia tomado algumas pílulas de comida para repor minhas forças, enquanto eu pegava meu equipamento em casa.

— Sabe que a punição certa é deixá-los vivos e presos, não é?

— Eu já disse que vou me controlar! — será que pra sempre ele vai me enxergar como uma garotinha frágil? Que saco! Ele decide não falar mais nada, e foi uma boa escolha. Eu não estava com paciência.

O Recomeço | SASUSAKUOnde histórias criam vida. Descubra agora