Começo

29 1 0
                                    


1 de janeiro de 2017 | 22:00 PM

Pov. Joicy

Bom, meu nome e Joicy Maria.

Tenho 18 anos.

Moro com meu pai, minha mãe não a conheci e também não tenho interesse nenhum em saber dela.

Hoje meu dia foi totalmente um tédio, não fiz praticamente nada, pois, estou brigada com meu pai e nesse momento estou fazendo mais de uma das minhas birras. Ligar o som bem alto e dançar, cantar ou gritar que nem uma louca.

Isso irrita muito meu pai, pois, ele diz que e um homem de negócios que trabalha muito e precisa de muito silêncio para se concentra. Estou fazendo isso porque meu pai nunca deixa eu fazer o que eu quero e isso me deixa muito estressada.

Além que ele não me dá atenção e isso me deixa muito triste.

Já eram 22:00 e por incrível que pareça meu pai não veio me obrigar a baixar o som. Achei isso muito estranho então por esse motivo decidi desce as escadas indo em direção ao primeiro andar da casa, estava chovendo muito e para completar acabou de faltar energia.

— Mais quer merda. — Falei voltando em direção ao meu quarta para pegar uma lanterna que eu tenho guardada na gaveta das calcinhas. Estranho né? Mais eu guardo lá!!!

Entrei no quarto me batendo nas coisas, achei a lanterna e acendi, nesse momento a janela do meu quarto abriu fazendo com o que o vento entrasse me causando arrepios, fechei a janela rapidamente e nesse momento ouvi um barulho no andar de baixo.

— PAI. — Gritei no mesmo instante, mas não obtive respostas.

Sai do quarto com a lanterna em mãos, desci as escadas rapidamente, quando cheguei no final, no mesmo momento as luzes se acederam e vi uma cena horrível, a mais horrível da minha vida.

Meu pai estava em uma cadeira amarrado todo ensanguentado, nesse momento as lagrimas vieram rapidamente.

Quem poderia ter feito isso com ele?

— Pai. — Falei baixinho.

Fui em sua direção rapidamente, mas ele me olhava aflito e balançou a cabeça em sinal de negação. Nesse momento sentir uma forte dor na cabeça e tudo ficou escuro!

[...]

Acordei com uma baita dor de cabeça, eu estava desconfortável, percebi que estava sentada e com as mãos amarradas, tentei me soltar mais só consegui me machucar. Olhei em minha frente e meu pai estava da mesma forma que eu, arregalei meus olhos e ele estava com o olhar triste.

Nesse momento um homem todo de preto apareceu, não dava para saber quem era, pois, estava com uma máscara, me remexi tentando me soltar, porém foi em vão.

— Não adianta você se soltar Lindinha. — Fala o homem passando seu dedo indicador em minha bochecha, virei o rosto no mesmo instante, mas acabei recebendo um soco em troca! O homem foi em direção ao meu pai e o acertou com uma faca em seu estômago, eu gritei nesse mesmo momento. Isso não poderia está acontecendo com ele.

Porque esse homem está fazendo isso? Por qual motivo? O que o motivou a isso?

Tantas perguntas e nenhuma resposta. A única coisa que eu sabia e que ele mataria meu pai, aqui e agora na minha frente.

— Está vendo doce Joicy, seu pai está fraco e eu vou mata-lo. — Diz o homem diabolicamente.

— Não faça isso por favor — Falei desesperada, estava aos prantos.

Nesse momento ele se virou para mim e atirou na cabeça no meu pai sem dor e nem piedade.

— NÃO— Gritei.

O homem de preto veio em minha direção e falou bem baixinho em meu ouvido.

— Um dia eu ainda venho te matar doce Joicy, quero que lembre desse dia para sempre. —

Depois disso tudo ficou escuro!!!

[....]

Dias depois.......

12 de janeiro de 2017 | 08:00 AM

Acordei em uma cama macia em um quarto todo branco, abri os olhos mais a claridade me incomodou então rapidamente os fechei e foi abrindo aos poucos. Olhei para os lados e julgo que estou em um hospital.

Tentei me levantar, porém, não deu muito certo, meu corpo todo doeu. Alguns minutos depois percebi que tinha um homem bem forte, todo tatuado, olhos cor de mel olhando para mim.

Quem será ele? Porque estou nesse lugar?

Pov. Nathan

Meu nome e José Nathaniel, mais prefiro que me chamem de Nathan!

Tenho 25 anos.

Moro sozinho, sou solteiro. Trabalho em um presídio feminino.

A maior parte do dia passo lá, resolvendo os problemas, prendendo pessoas, amo o que faço e não tenho pena dessas diligentes!!

Nesse momento estava em um quarto de hospital e tinha uma pasta em minhas mãos sobre um homicídio, na pasta dizia que Joicy Maria Espinoza Savinón ,menina de 18 anos , tinha matado seu pai Fernando Espinoza .

Eu particularmente não estava acreditando muito nessa história, pois, ela não fazia sentido. Olhava para ela dormindo parecia mais um anjo do que uma assassina. Estava naquele quarto a mais de duas horas esperando ela acorda, faz mais ou menos uns onze dias que ela esta dormindo, até que depois de muita espera ela acordou, abriu os olhos e fechou por várias vezes, depois que ela se acostumou com a claridade ela olhou para mim, com um olhar confuso.

Até que perguntou.

— Quem é você? —

A Garota Da Cela 4Onde histórias criam vida. Descubra agora