A Garota Da Cela 4

Prisão

Ainda dia 12 de janeiro de 2017 | 08:00 AM

Pov. Nathan

Joicy me olhava com uma cara pensativa, tentando adivinhar quem eu era.

Até que por um momento ela caiu em si.

— Cadê o meu pai? — Pergunta Joicy olhando para os lados atordoada.

Nesse momento me levantei e fui em sua direção, será que ela é tão fria a esse ponto? Para pergunta sobre seu pai? Sendo que foi a mesma que o matou! Talvez essa cara de boazinha seja uma máscara.

Olhei friamente para ela não gosto de pessoas falsas.

— Você o matou! — Respondi sendo seco.

— Como assim eu o matei? Não foi eu! Tinha um homem, todo de preto, foi ele. — Joicy falou apressadamente com seus olhos cheios de lágrimas. — Eu, eu, eu nunca faria isso, ele era meu pai eu nunca o mataria! — Joicy fala chorando.— Você acredita mesmo nisso? — Pergunta Joicy por fim.

Olhei para sua mão que nesse momento estava segurando minha camisa. Ela parecia apenas uma criança assustada mais eu não podia demonstra que estava com pena.

— Escute Joicy , temos provas, todas as situações apontam para você, então não adianta fazer essa cara de boa moça, você matou o seu pai. É acho bom você confessar seu crime se não vai ficar pior para você. — Falei rudemente, eu não podia jogar tudo na cara dela assim, mas eu não tenho paciência para arrodeio. — Nesse momento você está em um hospital, por que quando os policiais te encontraram você estava inconsciente. Vou resolver uns problemas, então não adianta fazer nenhuma gracinha, pois, tem policial por toda parte, e se eu fosse você não tentaria fugir. — Falei friamente.

Cheguei um pouco mais perto dela quase encostando nossas bocas.

— Se você tentar fugir, garanto que não vai muito longe, tem muitas pessoas lá fora que querem lixar você pelo o assassinato do seu pai! — Joicy nesse momento me olhava incrédula, tinha medo em seu olhar, me recompôs e sai do quarto!

Pov. Joicy 

Deixa eu ver se entendi, o cara tá me tratando que nem uma assassina, me deu um sermão sem necessidade, pois, eu nem me movi, é não irei fugir, não tenho nada a temer e ele ainda não me falou seu nome!

Como e que vou provar minha inocência? Como irei sair dessa situação? O que eu fiz para merecer isso?

Eu era uma pessoa boa, uma filha boa. Não era Justo!

Alguém queria me incriminar.

[....]

Passei longos minutos olhando para teto branco é vi minha vida passando pelos meus olhos, até que sai dos meus pensamentos com o som dá porta se abrindo, olhei para ver quem era, porém eu não o conhecia.

— Você é Joicy , certo? — Pergunta um homem forte.

— Sim. — Respondi com tédio.

— Está na hora de se levantar, há, só pra dizer meu nome é Ryan. —

— E eu vou para onde? — Perguntei confusa.

— Vou te levar pro lugar que você merece ficar, a prisão. — Fala Ryan com deboche.

Eu não merecia isso, eu queria gritar para deus e o mundo que eu não matei meu pai mais ninguém acreditaria. Não tenho amigos e parentes, o que faço?