Stuck in moment

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Stuck in moment

Eu queria, mas eu não conseguia imaginar, não conseguia cogitar a ideia de que Jughead Jones estava na minha frente naquele exato momento.

Devo confessar que sou sua grande fã. Tantas vezes já passei a tarde ouvindo suas músicas, ou acordei de madrugada após ter um sonho terrível e liguei meu notebook à procura de alguns de seus vídeos que por algum motivo que eu não consegui entender até hoje me acalmavam melhor que as canções de ninar da minha mãe.

E nesse exato momento o menino que eu idolatrei desde os meus 15 anos estava na minha frente e eu não sabia lidar com essa situação.

Ele se aproximou de mim e era como se não houvesse mais ninguém naquele salão.

Eu sentia meu coração bater cada vez mais forte em cada passo que ele dava.

Assim que ele chegou à minha frente, ele tirou seu óculo de sol, possibilitando que eu finalmente pudesse olhar seus olhos verdes.

Ele é melhor que os vídeos e as fotos que eu já vi.

Sem hesitar, eu o abracei. Diversas vezes pedi o seu abraço quando o mundo todo se esquecia de mim.

Tantas foram às noites em que eu me tranquei no quarto mentindo estudar, mas eu chorava a noite toda por algum motivo mínimo que seja.

Senti sua mão no meu ombro, então, seu braço envolveu meu corpo e ele retribuindo o mesmo abraço, sem dizer uma miséria palavra.

Aquele me parecia ser o lugar certo, eu sentia que finalmente estava segura e que o mundo poderia acabar lá fora, que nada mais iria me importar.

Eu não quis pagar de fã doida, ué, eu tenho certeza que toda garota choraria na sua frente e o abraçaria doidamente, confesso que eu tive vontade e sentia o choro na garganta, mas eu não gosto muito de expor meus sentimentos e o simples fato dele saber que eu era sua fã já era o suficiente.

O soltei do abraço e o olhei, eu tinha certeza que a minha cara não era uma das melhores.

Eu era péssima pra essas coisas e eu ainda não acreditava em nada daquilo.

Eu achava que a qualquer momento minha mãe me acordaria pra dizer que eu estava atrasada pra ir ao colégio, mas não, aquilo era real.

- Oi. – Sua boca se mexeu e foi essa simples palavra que saiu de dentro dela, mas que me causou uma mistura de sentimentos inexplicáveis. – Eu sou o Jughead, você é Elizabeth, não é mesmo?

Oh, não me diga que você é o Jughead? Se você não me falasse eu nunca iria saber.

- É... É, eu sou a Elizabeth. – Sorri amarelo. – Eu acho que sou a Elizabeth.

Então ele riu. SIM! ELE. RIU. Caralho.

Seus dentes eram brancos e alinhados de forma perfeita. Sim, ele era mais lindo que qualquer capa de revista.

- Jughead. – Ouvi a voz de o meu pai ecoar pelo salão, me acordando do transe e vendo que todos os olhares estavam sob nós. – Você pode ficar a vontade, tudo bem? Pode andar pela mansão com a Elizabeth se quiser. – E então ele deu uma piscadinha para Jughead.

O que era isso?

- Claro que sim. – Jughead respondeu abertamente, sorrindo em seguida. – Aceita dar uma volta comigo, Elizabeth?

Jughead Jones me convidando pra dar uma volta? Eu posso dar alguns pulinhos e sair berrando pela mansão? Oh sim, eu não posso.

- Aceito... Claro que aceito. – Tentei responder da forma mais natural, mas eu tinha certeza que havia saído de forma tremulo, eu sou péssima pra essas coisas.

Daylight | BugheadOnde histórias criam vida. Descubra agora