Her Smile

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Veronica havia dormido em casa naquele dia e ficaria comigo durante muitos dias, graças a Deus.

Pedi que ela não tocasse mais no assunto do Jughead e assim ela fez, mas assim que chegou a noite, foi inevitável já que estávamos deitadas na cama fitando o teto e ouvi pela janela do meu quarto ele chegar à mansão, e em seguida, meu pai gritar meu nome com o da Polly no andar de baixo.

- Seu pai chegou. – Ela sussurrou enquanto fitávamos o teto.

- Eu sei. – Respondi.

- Então significa que Jughead também está na mansão. – Ela falou.

- Eu acabei de ouvir seu carro sendo estacionado.

- Você espera por isso todos os dias?

- Sim, e depois eu espero um tempo pra poder fechar a janela.

- Hum. – Ela resmungou.

- V. – A chamei.

- Oi.

- Você poderia fechar a minha janela?

- Por que você não quer ir até lá?

- Eu vou me sentir... mal.

Ela me fitou e torceu a boca, se levantando da cama em seguida. Em passos rápidos, ela foi até a cortina e a abriu, então, seu olhar ficou preso na mansão de Jughead por alguns segundos, e ela logo fechou a janela, batendo com certa brutalidade e fechando a cortina, voltando até a cama.

- Ele estava lá, né?

- Sim. – Ela engoliu a saliva. – Ele estava olhando pra cá.

Fiquei quieta. Eu não tinha muito o que eu falar e eu sentia que se eu abrisse a boca pra tentar pronunciar qualquer palavra, eu choraria. Voltei a fitar o teto.

O silêncio logo foi quebrado com alguém batendo na porta e abrindo com calma. Olhei pra mesma e meu pai colocou a cabeça dentro do quarto, sorrindo em seguida.

- Querida, eu te chamei. – Ele disse.

- Eu estava aqui com a V, pai. – Disse me sentando na cama.

Ele veio na minha direção e beijou a minha testa, então, ele cumprimentou Veronica:

- Oi Veronica. É bom te ter aqui, Eliza está muito sozinha durante esse tempo e ela só fica trancada no quarto, fico feliz que vocês estejam juntas.

- Obrigada, Hall. – Ela disse sorrindo. – Eu senti falta da sua filha.

E fitei e sorri.

- Rose disse que em dez minutos o jantar fica pronto. – Ele disse.

- Tudo bem, pai. – Falei, voltando a me deitar de barriga pra cima, fitando o teto.

Ele resmungou alguma coisa e saiu do quarto, fechando a porta em seguida.

- Seu pai sabe? – Veronica perguntou.

- Não. – Respondi. – Ele deve achar que eu não falo mais com o Jughead por falta de tempo mesmo.

- Será que o Jones não fala nada de você pra ele?

- Não.

- Como você sabe?

- Meu pai contaria.

- Hum.

Veronica entendia o meu sofrimento e ela respeitava. Depois do silêncio, ela logo mudou do assunto porque percebeu a quão incomodada eu estava e começamos a falar da faculdade que começaria dali duas semanas.

Daylight | BugheadOnde histórias criam vida. Descubra agora