POV. Jughead Jones
Eu sstava descendo as escadas de casa pra tomar café da manhã quando me deparei com
Fangs e Reggie sentados na mesa da cozinha do café da manhã, gargalhando de algo que eu nem ao menos sabia o que era.- Bom dia Jojo! – Fangs disse parando de rir e me olhando. – Acordou cedo.
Sentei-me a mesa junto com eles.
- Hoje é o primeiro dia em que eu vou ao estúdio com o novo produtor. – Respondi enquanto enchia meu copo de leite. – Não posso me atrasar.
- Ih, boa sorte cara. – Reggie disse. – Você sumiu ontem o dia todo.
- É verdade. – Fangs concordou. – Te ligamos, mas você nem ao menos atendeu, resolveu dormir o dia todo?
- Não. – Ri baixo enquanto dava uma mordida no pão doce. – Elizabeth passou o dia aqui comigo.
- Elizabeth? Nova prostituta agora? – Reggie e Fangs perguntaram no mesmo instante.
- Não, ela é só a nova vizinha.
- Ah Jones. – Fangs chamou a minha atenção. – Está pegando a vizinha agora?
- Claro que não. – Ri baixo negando com a cabeça. – Ela é minha fã.
- Sua, o que? – Reggie perguntou erguendo as sobrancelhas. – Uma fã sua esteve aqui... ontem?
- É. – Franzi a testa. – Aconteceu alguma coisa? Vocês estão estranhos.
- Você beijou uma fã? – Fangs perguntou enquanto me encarava.
- Eu não fiquei com ela. – Revirei os olhos.
- Não transaram? – Reggie perguntou desconfiado.
- Claro que não, a garota tem 17 anos e além do mais... Ela é filha do Hall.
- Quem é Hall? – Os dois perguntaram juntos.
- O cara que vai produzir o meu novo cd, além do mais. – Olhei para o relógio. – Estou atrasado. – Me levantei da mesa. – Se alguém me ligar ou aparecer aqui fala que eu não estou. Juizo nessa casa, eu espero que quando eu chegar nada esteja destruído. – Ri pelo nariz.
- Relaxa cara. – Fangs respondeu fazendo dedo de paz e amor. – E juízo com o sogrão.
Virei pra ele e o metralhei com os olhos.
- Eu não tenho nada com a Betty. – Disse, saindo da cozinha e ouvindo Fangs gritar em seguida:
- Não mesmo... AINDA.
Ri baixo e sai pela porta da sala, já avistando minha famosa Ferrari estacionada com a porta do motorista aberta. Eu realmente amo aquele carro.
[...]
Eu havia levado meu bloquinho de notas onde eu guardava as letras das músicas que eu escrevia nos tempos vagos, mas que não haviam sido gravadas ainda. Adentrei no estúdio e fazia um bom tempo que eu não aparecia naquele lugar. Já pude avistar Hall sentado em uma cadeira de couro preta na frente do som, onde havia uma parede enorme de vidro e lá dentro seria onde eu iria ensaiar. Do lado dele também estava Scooter . Assim que eu passei pela porta de entrada, ele logo se levantou com um sorriso nos lábios.
- Sem atraso, hein Jones? – Hall disse enquanto me abraçava.
- Faço o que posso. – Sorri de lado. – Bom dia.
- Bom dia! – Ele disse.
Cumprimentei Scooter.
- Preparado pra trabalhar? – Scooter perguntou com um sorriso nos lábios.
- Sempre. – Passei a mão no meu cabelo e ele sorriu, provavelmente gostando da minha resposta. – Nesse bloquinho trouxe algumas letras de músicas que fiz e queria poder gravar algumas delas, vocês se importam?
- É obvio que não. – Hall respondeu olhando em seguida para o Scooter. – Está tudo bem, né?
- Claro que está. – Scooter respondeu enquanto sentava em uma das cadeiras de couro preta e começava a rodar de leve.
Assenti e adentrei na parte do estúdio onde eu iria começar a gravar.
Passamos o dia todo arrumando os primeiros ajustes do começo de algumas músicas que começamos a gravar e pelo o que me pareceu, iria ficar foda pra caralho. Naquele disco teria a participação de alguns cantores, incluindo a Miley. Nossa música já estava feita e quase pronta, a iniciamos em 2013, mas não deu pra terminar por conta da minha turnê e dos seus trabalhos excessivos, mas tanto as minhas fãs quanto as dela nos cobravam muito uma música juntos.
Já eram quase 18 horas e eu me sentia desgastado e cansado. O único intervalo de tempo que demos durante oito horas de gravação foi à pausa para o almoço que não durou mais que uma hora.
- ENCERRAMOS POR HOJE, JONES! – Hall gritou levantando os braços em seguida, como se fosse um milagre chegarmos até ali.
Saí da parte de gravação e fui para o local da edição, onde encontrei Sweet Pea.Scooter já havia ido embora.
– Fizemos um bom trabalho, Jones. O melhor a se fazer agora é você descansar a sua voz e não beba gelado. Amanhã não vamos nos encontrar, vou te dar mais um dia de descanso, mas sem falta depois de amanhã temos que estar no estúdio no mesmo horário.
- Pode deixar. – Eu disse apertando a sua mão em seguida como um toque. – Esse CD vai ficar sensacional.
- Eu tenho certeza que sim. – Ele disse sorrindo e em seguida, pegando sua bolsa de couro preta.
Despedi-me dele.
- Não some cara. – Ele disse. – Vamos marcar de ir pra alguma balada.
- Claro que sim. – Respondi. – Resolvi ficar um pouco em casa, mas quando você quiser pode me ligar.
- Pode deixar. – Ele sorriu, pegando a chave do seu carro e se despedindo de nós, saindo do estúdio em seguida.
Eu e Hall fechamos o estúdio e os seguranças nos acompanharam até o carro, apesar de não haver nenhum perigo já que a garagem também era fechada e vigiada por câmeras de proteção e mais seguranças.
- Não faça muito esforço com a sua voz, Jughead. – Hall disse enquanto se despedia de mim e ia em direção ao seu carro. – E Elizabeth te mandou um beijo.
Sorri ao me lembrar dela.
- Mande outro a ela. – Eu disse enquanto entrava no carro. – Qualquer coisa me liga.
- Você também. – Ele disse, entrando no automóvel e fechando a porta.
Liguei a Ferrari e a acelerei, já vendo o portão aberto e alguns seguranças me esperando pra sair. Avistei alguns paparazzi parado, mas nada que me fizesse sair do sério. Eles tiraram algumas fotos e eu logo acelerei, deixando-os pra trás.
No meio das dezenas de músicas que eu havia gravado naquele dia, gravei também uma que eu gostava bastante e que era do meu disco e imediatamente, de um modo estranho aquilo me fez lembrar Betty.
Eu precisava de qualquer jeito a avisar que a queria em casa ainda hoje. Eu precisava sem dúvidas mostrar aquilo a ela.
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Daylight | Bughead
RomanceSeja mais calma e paciente, não desista assim tão fácil. Sua voz ecoava no meio das diversas outras que gritavam pelo meu nome na frente de um hotel ou na plateia de um show, mas você foi a única que teve a oportunidade de me fazer mudar. Por que e...