Make you Believe

3.6K 381 1K
                                    

Primeiramente quero pedir que não me matem por esse capítulo, nos vemos no final.

10 de Novembro de 2026; Los Angeles – L.A. 7 anos depois.

POV. Elizabeth Cooper

Eu estava saindo do plantão do hospital e indo até o estacionamento, ligando meu automóvel e adentrando nele. Eu sentia meu coração disparar e em minha mão eu segurava a minha bolsa, meu jaleco e um envelope. Era aquele envelope que me deixava nervosa o suficiente pra eu sentir a minha perna bamba e eu nem ao menos conseguir raciocinar direito.

Soltei um suspiro profundo antes mesmo de abrir o envelope branco, e em seguida deitei a minha cabeça no banco de couro do carro e fechei meus olhos, na tentativa de me acalmar.

Eu devo ter ficado nessa posição durante uns bons 10 minutos, tentando pelo menos pensar em coisas boas. Mas uma voz irritante ficava a cada instante gritando pra eu abrir aquele papel onde eu tinha certeza que muita coisa mudaria dali em diante.

Abri meus olhos e abaixei a cabeça, encarando aquele negócio branco que parecia ter dois olhos me encarando de volta. Engoli seco. O peguei com certo receio e comecei abrir devagar, logo, tirando outro papel branco de dentro: o resultado do exame.

Assim que o meu olhar correu até o final de todas aquelas letras pretas, eu senti um enjoo extraodinário, junto disso uma tontura ainda pior. Coloquei a minha mão na testa e fechei meus olhos, respirando fundo e colocando o exame no banco do passageiro, ao meu lado. Abri meus olhos e olhei no relógio dourado do meu pulso onde marcava ser 16:23h. Jughead está em casa essa hora.

Liguei o automóvel e sai em alta velocidade em direção a nossa nova mansão. Faltavam apenas um mês para casarmos. Tudo estava devidamente pronto: vestido, local, decoração, convidados, viagem de lua de mel. Tudo.

Passei pelo portão da mansão e não dei importância de estacionar o carro na garagem, eu precisava correr até Jug e contar o que eu tanto temia.

Então, assim que eu desliguei o automóvel, eu já o avistei saindo pela porta da sala da mansão vestindo apenas uma calça de moletom e com o peitoral de fora.

Quando eu abri a porta do carro e Jughead me olhou, mesmo de longe eu identifiquei um sorriso nos seus lábios. O sorriso que me fazia feliz a mais de 6 anos.

Peguei o envelope que estava no banco e sai do automóvel, indo em direção ao Jug. Sem dizer nada, assim que eu cheguei perto dele, o abracei tão forte, mas tão forte.

- Oi meu amor. – Ele murmurou com o seu nariz afogando no meu cabelo.

Encostei o meu nariz no seu pescoço e senti o seu cheiro. O melhor de todos.

Assim que eu distanciei os nossos corpos, fitei o seu abdômen com medo de olhar nos seus olhos. Levantei o meu olhar e Jughead me olhava com a testa franzida.

- O que você tem pra me falar? – Ele perguntou em um sussurro e eu ri fraco.

- Você me conhece tanto assim?

- O suficiente. – Ele riu. – Pode começar.

- Ahm... – Levantei o meu braço, mostrando o envelope. – Então, é que...

Jughead tirou o envelope da minha mão e de dentro tirou o papel branco onde tinha o resultado do exame. Eu senti milhões de borboletas no estomago e fechei meus olhos por alguns segundos, mas fiz questão de abri-los só pra ver como ele reagiria.

Seus olhos arregalaram no primeiro momento. Depois, seu olhar continuou por alguns segundos naquela mesma frase que eu tinha certeza que ele estava lendo milhões de vezes pra ter certeza. Em seguida, um sorriso maravilhoso brotou dos seus lábios e ele me fitou. Afundei a minha mão no meu rosto sentindo a minha bochecha corar e Jughead me puxou para um abraço.

Daylight | BugheadOnde histórias criam vida. Descubra agora