What the Fuck, Dad?

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O Hall de verdade vai aparecer nesse capítulo, vocês realmente acharam que ele seria tão bonzinho? 🙄
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"Aparentemente, o mundo não é uma fábrica de realização de desejos."

Por alguns instantes eu achei que aquele barulho de celular tocando era o meu despertador, então, estiquei o meu braço até a cômoda do lado da minha cama e peguei meu celular que estava lá, pronta pra desligar o despertador, mas parei imediatamente quando avistei o nome do meu pai no visor do próprio.

Fodeu.

- Alô? – Atendi no mesmo instante, curvando o meu corpo e ficando com a cabeça levantada.

Olhei para o outro lado da cama e abri um sorriso ainda maior.

Jughead estava dormindo ao meu lado.

- Elizabeth? – Meu pai falou do outro lado da linha. – Onde você está?

- Em casa. – Falei com preguiça. – Por que?

- Eu estou em Los Angeles. – Ele disse. A sua voz estava seca.

Senti o meu estômago embrulhar.

- Los Angeles?

- Sim, e eu estou indo ai pra sua casa em... 15 minutos. A gente precisa conversar.

- Aconteceu alguma coisa? – Perguntei, me sentando na cama.

- A gente precisa conversar. – Ele repetiu, finalizando a ligação.

MERDA!

Eu estava pronta pra acordar Jughead tinha de mandar ele ir embora. O que o meu pai falaria se visse ele em casa? Sozinho comigo? Bem o Jughead Jones?

Mas o meu olhar deu de encontro ao seu rosto. Ele ainda dormia em um sono profundo. O seu braço esticado perto do meu corpo, dormimos assim a noite toda: ele abraçado comigo. E nada rolou. Nada demais, digamos. Foi uma noite quente, quase passamos dos limites a não ser quando vimos que o quarto estava claro o suficiente porque já havia amanhecido e era hora de dormir. E ele dormiu assim: com o seu braço envolvido no meu corpo.

Estou soltando fogos internamente.

Mas, eu não podia esperar muito. Ele teria que acordar e ir embora. Eu podia sim deixá-lo dormir, trancar a porta e conversar com o meu pai, mas a Ferrari de Jughead estava do lado de fora de casa e sem dúvidas meu pai reconheceria.

Que vida injusta. Por que?

Aproximei o meu rosto do de Jughead e notei mais detalhes de toda aquela perfeição.

A sua sobrancelha alinhada perfeitamente, os seus olhos fechados transparecia uma leveza maravilhosa, a sua boca rosada em formato de coração. Ele parecia um anjo.

Aproximei os meus lábios dos seus e selei com calma, vendo Jughead se mexer devagar e me separei dele. Ainda de olhos fechados, ele sorriu. Ai, o seu sorriso logo cedo é a melhor coisa do mundo.

- Bom dia. – Falei, passando o meu dedo no seu cabelo que estava bagunçado. Eu tinha um sorriso nos meus lábios também.

- Bom dia, Betts. – Ele disse, abrindo os seus olhos devagar.

Jughead Jones é definitivamente o homem mais lindo em todos os sentidos, mas ele supera logo pela manhã.

- Que horas são? – Ele perguntou.

A sua voz saia rouca e em um sussurro. Ele estava morrendo de preguiça, eu sabia disso.

- 11:35h. – Falei. – Mas eu não te acordaria caso...

Daylight | BugheadOnde histórias criam vida. Descubra agora