Daylight

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Meu Deus, me desculpem mesmo pela demora, não estou nem acreditando que to postando um capítulo finalmente.
Meu tempo livre está minúsculo e é muito difícil aparecer aqui, mas como é fim de semana arrumei um tempinho.
Me desculpem de verdade, eu odeio deixar vocês sem capítulo ;(
boa leitura s2
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Depois de alguns segundos enquanto eu tentava raciocinar o que acontecia do lado de fora do banheiro, Hall não parava de esmurrar a porta e gritar por Elizabeth.

Sai da banheira e Betty me puxou pelo braço. Os seus olhos estavam arregalados e as lágrimas caiam.

- Onde você vai? – Ela sussurrou.

Peguei a toalha e a enrolei na minha cintura, em seguida, entreguei a outra para Elizabeth.

- Não podemos ficar aqui o dia todo, Betty. Ele não vai desistir.

- Mas Jug, se a gente sair daqui ele vai... ele vai me levar embora.

Ela estava desesperada e o meu coração se despedaçava a cada lágrima que caia em seu rosto. Seus soluços não cessavam nunca e seu rosto estava vermelho.

A peguei pelos braços, tirando-a da banheira e colocando-a de pé em minha frente. Enrolei a toalha em seu ombro, cobrindo todo o seu corpo e puxando seu rosto com minhas duas mãos fazendo com que ela me fitasse.

- Você me ama? – Perguntei e Betty fez uma cara de que não estava entendendo nada, logo franzindo a testa.

- Que perg...

- Só me responda se você me ama. – A interrompi, ignorando os gritos e as batidas na porta.

- É claro que eu te amo! – Ela disse me fitando.

- Você confia em mim? – Perguntei e Elizabeth me olhava sem entender nada. – Por favor, me responde.

- Sim Jug, eu te amo e eu confio em você.

Abri um sorriso e assenti, puxando seu rosto, dando um longo selinho e em seguida, levei minha boca até sua testa, beijando-a.

- Apenas continue me amando e confiando em mim, eu prometo... Eu prometo Elizabeth que não vou te abandonar, mesmo que seu pai queira que estejamos distantes, isso vai passar.

Quando eu finalizei a frase, um estrondo se deu e a porta caiu. Puxei Betty para mim, correndo até dentro do box e vendo a porta bater no chão bem onde estávamos. E a figura de Hall estava lá, seus olhos furiosos, alguns dos seguranças que eu havia visto na praia junto com ele, o dono do hotel que pedia milhares de desculpas – eu tentava entender como Hall conseguiu subir no quarto, até porque eu havia deixado uma grande escota de seguranças e sem autorização pra visitas, mas isso eu veria depois - e os meus seguranças também presentes, que logo puxaram Hall pra impedir que ele chegasse perto de mim e de Betty.

- Tudo bem! – Falei em voz alta fazendo com que todos dessem atenção a nós. – Podem soltar o Hall. – Assim que eu disse aquilo, os seguranças me fitaram sem entender e eu gritei: - SOLTE-O! – E no mesmo instante eles o soltaram.

Hall correu na nossa direção e Betty veio pra trás de mim, se escondendo do próprio pai. Ele parou e me olhou furioso. Seus olhos estavam repletos de ira, ódio, raiva e desespero.

Daylight | BugheadOnde histórias criam vida. Descubra agora