Daylight | Bughead

Mirror

OITO MIL LEITURAS SKAJJSJA, muito obrigadaaaaa ❤️
Se preparem para sentirem vergonha alheia kkkk, mas não tanto quanto esperavam 🙈

POV. Jughead Jones

Eu finalmente havia encontrado aquela garota. Acho que nunca rodei o Twitter ou qualquer outro lugar atrás de uma pessoa quanto eu rodei atrás da Elizabeth .

Mas preciso confessar que eu estava feliz por tudo ter dado certo no final. Agora, eu estava na frente dela sentado no sofá de casa. Eu me sentia seguro com ela, não sei, eu não tinha aquela coisa de ''eu preciso fazer tal coisa se não, ela pode não gostar'', porque qualquer coisa que eu fazia ela ria, ela achava graça, podia até achar bonito.

E ela era uma fã. Não que eu não confie nas minhas fãs, mas eu nunca trouxe nenhuma em casa e Elizabeth havia sido a primeira. Eu havia decidido trazê-la pra passar o dia comigo. Eu queria que conhecesse um pouco do Jughead por trás das câmeras e eu nunca havia pensado em fazer isso, nunca. Mas quando pensei em um lugar que eu pudesse levar Elizabeth pra conversar após ter finalmente a encontrado, o primeiro lugar que se passou na minha cabeça foi a minha casa. Não sei o porquê, mas eu não sentia que podia existir algo pra eu esconder dela.

Eu apenas confiava nela de qualquer forma, mesmo sem saber 1/3 da sua vida.

- Eu só quero agora que você me conte tudo o que você tem pra me falar. – Disse, enquanto a olhava.

Quando eu falei aquilo, notei que ela ficou um pouco nervosa. Ela abaixou a cabeça e começou a brincar com os seus dedos, então, voltou a me olhar.

- Você promete que não vai me achar louca? – Ela perguntou e eu ri fraco, assentindo.

- Prometo, Elizabeth.

Ela soltou um suspiro profundo e fechou os olhos por uns dois segundos, abrindo-os e me fitando. Começando finalmente tudo o que tinha pra me dizer:

- Jughead, quando você foi na minha festa me parabenizar por ter passado na faculdade, por alguns minutos eu sonhei com você. Talvez você me ache louca por isso, mas eu criei uma vida ao seu lado por apenas um minuto. Você realmente pode achar que isso é bobeira porque há milhares de garotas diariamente que criam vidas ao seu lado antes de dormir ou até nos sonhos enquanto dormem, e eu posso confessar que já sonhei com você milhares de vezes, mas naquele dia tudo foi diferente. Eu realmente... – ela deu uma pausa e diminuiu o volume da sua voz, quase sussurrando: - sentia você.

Aquilo seria um papo para loucos, eu poderia até rir dela, poderia até pensar em outras coisas pra parar de escutar o que ela dizia, mas cara... Eu estava curioso, eu estava realmente gostando daquilo, e eu não achava nada louco.

- Você pode me contar a historia? – Perguntei e ela arregalou os olhos, parecendo surpresa com aquilo.

- O meu pai iria começar a produzir o seu novo disco, então, nos mudamos para uma casa ao lado da sua onde eu e você ficamos muito próximos. Até que o meu pai disse que era pra namorarmos de mentira, só marketing pra que isso estivesse na boca do povo e que o CD fizesse muito sucesso. Mas muitas coisas aconteceram durante esse tempo, eu conheci um garoto na faculdade, ele se chamava Barry Allen, o pai dele era um paparazzi e eu não sabia, aconteceu que ele me sequestrou para eu poder contar tudo pra ele, ele era totalmente louco. – Ela contava como se fosse a melhor historia. E era. – E depois eu tive que ligar pra você enquanto estive presa no cativeiro que era na casa dele, e você ficou preso comigo. – Ela riu fraco. – O mundo todo parou porque você sumiu, mas a polícia nos encontrou e no final Allen matou o próprio pai.

- Esse Allen não existe? - Perguntei.

- Não, ele foi tudo coisa da minha imaginação. Ele, o pai dele. Tudo.