I Hate the Paparazzis

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Eu juro que queria ficar na casa de Jughead pelo resto do dia e ficar a noite toda ao lado dele só pra poder guardar na minha mente cada curva do seu rosto ou do seu corpo. Eu devo ter parecido uma boba durante todos os instantes que estivemos perto o suficiente porque os meus olhos não saiam da direção do seu.

- Jug... – O chamei enquanto ele estava sentado na mesa em minha frente. A sua perna estava no meio das minhas. – Você poderia me levar embora?

Ele torceu a boca e abaixou a cabeça.

- Amanhã eu tenho faculdade. – O lembrei. – Aposto que você não quer que eu seja uma péssima médica.

Ele me fitou e riu, assentindo.

- Tudo bem. – Ele disse. – Será que podemos amanhã começar a aula de carro?

Verdade; Eu havia me esquecido totalmente daquilo.

- Sim. – Falei. – Amanhã é sexta, eu saio mais cedo da faculdade.

- Que horas?

- Meio dia.

Jughead pareceu pensar em alguma coisa, e logo assentiu.

Haviam sobrado três pizzas, dessa vez comemos ainda mais do que da primeira. Acho que é por conta de eu ter deixado um pouco a minha timidez de lado ou, não estar tão nervosa. Aquela vez eu havia acabado de contar o meu sonho para o Jug, eu ainda conseguia sentir o gosto amargo na minha boca toda vez que me lembrava daquele momento.

Peguei as minhas roupas molhadas e Jughead me ajudou a levar até o carro. Quando chegamos na sua garagem, eu nunca havia tido uma noção exata de quantos carros ele tinha, mas eu juro que me surpreendi e o meu queixo caiu no chão quando o portão enorme se levantou e lá havia mais de 7 carros blindados e considerados os mais caros do mundo.

Jughead começou a rir pela minha cara e me puxou pela mão, me levando até a Range Rover branca estacionada. Ele destravou a própria e adentramos, logo, ele ligou e acelerou, saindo da garagem da mansão e chegando até o portão, esperando os seus seguranças abrirem.

Assim que saímos pelo portão, Jughead buzinou para os seguranças e eu olhei pelo retrovisor, vendo que eles já fechavam o portão. Jug andava em uma certa velocidade até a portaria e assim que o porteiro autorizou a nossa passagem, eu juro que havia visto ele acenar alguma coisa com as mãos, mas antes que eu pudesse avisar ao Jug, os flashes começaram a serem disparados e então Jughead começou a xingar.

- PORRA! NÃO ACREDITO! – Ele disse um tanto quanto amargurado pelo seu tom de voz e acelerou o carro.

Com a minha mão, tampei meu rosto e afundei na minha perna, impossibilitando que todos aqueles paparazzis conseguissem tirar fotos do meu rosto. Mas eu tinha certeza que eles conseguiram porque de fato, eles eram bem mais rápidos que eu.

Merda!

Jughead acelerou o carro tão brutamente que ouvi ele cantando pneu e saindo em alta velocidade, mais que 200km/h. Cada esquina que ele passava, eu notava que não diminuía a velocidade mesmo não tendo mais nenhum rastro de paparazzis por perto.

Ele estava nervoso e eu simplesmente odiava vê-lo assim. Eu sentia vontade de chorar.

Levei a minha mão até seu pescoço enquanto ele mantinha seus olhos presos a estrada. Assim que eu acariciei sua nuca, ele pareceu diminuir a velocidade e relaxar o corpo, como se estivesse acabado de acordar de um transe.

- Fica calmo. – Sussurrei, passando a minha unha com carinho no seu cabelo. – Eles ficaram pra trás.

Eu tentava manter a calma na minha voz porque eu tinha certeza que se eu surtasse do modo que queria naquele momento, Jughead desabaria.

Daylight | BugheadOnde histórias criam vida. Descubra agora