Há muito tempo antes da existência do mundo, em templos escuros e sombrios, viviam os Deuses do universo em harmonia, nenhum deles sabia de fato o porquê existia, o que deveriam fazer, apenas eram criados, e com sua criação vinham dons, seres maiores do que estrelas, capazes de dominar os cosmos, respondiam apenas aos seus criadores, mas, também não sabiam de onde eles haviam vindo, todos representavam uma forma diferente, O Deus balar, que o submundo dominava, a Deusa dana, que o universo dominava, essa a qual pouco se viu ou compreendia, e a pior delas uma Deusa nefasta de 3 rostos, ela lhes dizia que pela manha era a juventude, e ao entardecer uma matriarca, e quando a noite chegava uma anciã se tornava, seu poder infinito lhe causava solidão, pois, de todos os Deuses, ela era aquela que não tinha um par, logo se cansava de seus amantes, e assim se cansava de suas criações, as exterminando para que pudesse criar mais e mais seres para adora-la, logo percebeu que uma vez criado, os seres não podiam morrer, não definitivamente, e assim a paz criada foi se extinguindo, Os Deuses que ressurgiam das profundezas de Balar, voltavam sem admiração por sua criadora, e um ciclo vicioso de mortes se iniciou, e mundos foram sendo criados entre todas as galáxias, os Deuses já não precisavam de seu templo, construíam seus próprios, lidavam com suas guerras, criavam tanto quanto ela, e assim acharam a humanidade, um povo tão bonito, que podiam fazer um Deus cair de joelhos, com poderes finitos, e vidas finitas, meros vermes rastejantes perto do poder de um Deus, e mesmo assim suas criações preferiam se deitar com eles, procriarem sozinhos, monstros, sem ajuda alguma dela para tal coisa, logo ordenou a sua armada para que matassem qualquer bebe fruto da relação de um humano com um Deus, e cada vez mais, foi se tornando proibida tal união, e para que um Deus e um humano pudessem viver juntos, ele teria que abrir mão de sua imortalidade, essa era a condição imposta pela Deusa suprema de 3 rostos, alguns tolos Deuses em nome do amor, Concordaram com tamanha loucura, davam seus poderes de volta para ela, e abriam mão da eternidade, do universo, e da sabedoria, para se tornar um mero humano, logo perceberam que tal bondade não passava de um teste, assim que se tornavam humanos, eram mortos pela Deusa, para servir de lição para todos, para que nenhum Deus se atrevesse a cruzar tais barreiras de novo e seus amados humanos eram amaldiçoados e escravizados nas profundezas de lugares que Deuses nunca ousavam ir.
Era uma deusa ciumenta, incapaz de compartilhar ou doar, criava para ser adorada, e quando não, os punia da pior forma que achava, era ardilosa, logo convenceu todos a voltarem para seu templo, o enfeitou, e dele fez um oásis para que todos pudessem usufruir, e por muitos anos os Deuses existiram, a servindo, travando Guerras, compartilhando um céu manchado pelo sangue vermelho da humanidade, e como uma explosão, os paladinos foram criados, Seres Alados, maiores do que Deuses comuns, com asas brilhantes, seres capazes de matar Deuses e de darem suas vidas para proteger a humanidade, e então a primeira guerra veio, e a primeira rainha humana tomou seu lugar no universo, , logo os Deuses perceberam e temeram, se caíssem pelas mãos do inimigo, não poderiam voltar, não existiria outra vida, apenas a morte, e nem mesmo balar sabia para onde iriam, se tornaram inimigos mortais, e os seres de muitos planetas começaram teme-los , e assim, houve sangue por décadas, tingindo as estrelas e cometas de todas as cores que existiam. Os Deuses encontraram formas de se proteger, dividindo suas vidas e de suas metades, se tornando dois seres cada, separando-se do amor, para que pelo menos uma das partes pudessem sobreviver, e após milênios, já não sabiam onde estavam seus pares, suas metades, haviam se multiplicando, criado exércitos, dominado mundos, alguns iam tão longe, que nunca mais voltavam, outros diziam ter visto Dana vagar em forma da nebulosa de Helix, observando tudo que faziam, alguns temiam que a Deusa menos vista, também fosse a suprema Deusa mais poderosa, a chamavam de grande mae, o que não deixava sua irmão feliz
Então, há muitos anos, duas metades voltaram a se encontrar, ambos os Deuses, ambos fortes e filhos de supremos, e dessa união, a coisa mais assustadora que poderia ocorrer para um Deus, algo jamais visto no templo, uma gravidez divina, logo a Deusa de três rosto ordenou que o bebe fosse morto, ou entregado a ela ao nascer, mas a grande Deusa Rhiannon negou, e fugiu para as profundezas do submundo, onde se escondeu dentro da fortaleza de seu pai Balar, e foi protegida por seu irmão Hades, que a exércitos desafiou para protege-la, uma guerra entre o submundo e o templo foi travada, mas, balar protegeu sua prole, e a Deusa deu a luz, em um parto que durou dias, todo o universo podia a ouvir gritar, todos os mundos tremeram em terremotos e foram atingindo por tempestades, quando Dagdar Nasceu, não sabendo como cuidar de um bebe, nunca antes tendo passado por isso, balar a mandou para a terra, disfarçada de humana, onde aprendeu a cuidar de algo tao pequeno, algo que nunca antes havia compreendido, o amor humano por seus filhos, a Deusa Rhiannon se apaixonou pela humanidade, e logo aprendeu a viver como eles, mas, seu pequeno bebe não era humano, nem controlável, e logos os humanos perceberam o quanto era diferente, crescia rápido, o brilho de sua pele iluminava a cabana, e seus feitos eram consideráveis anormais, como a força, maior do que a de qualquer outro Deus, com medo de ser descoberta, fugiu com seu filho para mundos distantes, ate que ele seu poder desenvolvesse , com seu marido Sempre os protegendo dos Deuses que os caçavam a mando da Deusa de três rostos, voltando para o templo, apenas quando seu filho Dagdar, já era um Deus feito, forte como a rocha de uma estrela, esse derrotou todo um exercito, apenas com a força dos punhos a pele impenetrável, convencida de que era mais forte por alguma razão celestial, a Deusa aceitou que vivessem ali, e fez de Dagdar, seu amante pessoal, para que pudesse mostrar aos outros Deuses, que ainda estava no controle, se denominou rainha dos Deuses, e matou quem havia se oposto a tal decisão, Rhiannom por sua vez, temia ter fugir de novo, pois em seu ventre, existiam dois pequenos Deuses, prontos para nascer, mas desta vez, não havia sido necessário, a Deusa deu uma festa para comemorar, e todos os deuses e seres de outros mundos compareceram para prestigiar, que outro fruto nascia da Deusa Rhiannon, não convencida com a bondade da auto proclamada rainha, procurou formas de fugir do templo, mas, uma magia poderosa, feito pelos mestres druidas, a prendia em correntes invisíveis, sofrendo calada, Rhiannon esperou ate que o dia chegasse, não preparada para o que estava por vir, dessa vez ,gritou por cinco dias inteiros, e no sétimo dia, podiam lhe dar como morta, a pele estava sem vida, como uma estrela morta, e os olhos fechados, voltou a gritar no oitavo dia, quando o mundo escureceu, e nem mesmo uma estrela tinha luz ou calor, apena o breu e a negritude, os gritos invadiam o vazio da escuridão, quando um choro foi ouvido, e os seus se iluminaram novamente, com todos os cosmos iluminando o que nascia, seus olhos eram azuis turquesa, como os da mae e de Dagdar, o ceu começou a explodir em cores e estrelas surgiam de onde pedras e gazes existiam, quando a nebulosa de helix chegou, e dele uma alma branca saiu, quase translucida, essa tomou o bebe do colo de Rhiannon e na frente de todos declarou que o Rei dos Deuses nascia, a alma branca baixou o rosto, beijando a face rosada do bebe, então a pele da criança se tornou a própria helix, dourada e escura, estrelas podiam ser vistas ali, e o poder que antes apenas a deusa teria, agora era do bebe que nada sabia, o cabelo se tornou negro e branco, os olhos ficaram verdes, quase fluorescentes, Rhiannon gritou em pavor, pois seu bebe era consumido por uma poeira negra, que lhe adentrava para dentro do coração, ordenando para que a Deusa contasse o que havia feito com seu filho, o Deus Taranis correu e se ajoelhou em frente a Deusa dana
