☆19

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Ela corria pelos arbustos densos e fechados, tão altos, não poderia subir para ver o labirinto de cima,  a cada segunda, se tornava mais alto, correu, ouvindo um rugido atrás de si,  uma besta desenfreada, a qual ela se recusava a ver, se recusava a olhar pata trás, fez uma lista mental das armas que tinha,   não muitas, um machado de ouro branco, magico, e destruidor, o qual ela nunca havia usado,  uma espada quebradora de espadas na bainha que pendia pro lado direito,    era uma espada comum, porém dentes longos compunham a lateral, se tivesse sorte, e se algum dia precisasse usa - lá, poderia prender a espada do adversário ali. A quebrar, tinha alguns estrepes no bolso  do colete,  que ficava por fora,onde o machado estava preso, do lado esquerdo da bainhia, sua adaga de lâminas triplas, outra arma inútil, teria que chegar muito perto das bestas para as matar, ou derrotar, uma corda, enrolada e amarrada também no cinto da bainhia, o qual estava cada vez mais pesado durante a corrida, por dentro do colete haviam mais três adagas, uma arma a qual nick a obrigara a treinar durante os meses que estavam ali, pendia por dentro do colete, em contato com a pele,tão afiada, que ela precisava arquear as costas para correr,   tinha um nome idiota, mas era útil, chamavam de Hunga Munga,  era como um boomerag e ao mesmo tempo uma faca, uma arma letal se fosse manuseada da forma correta, corria, desesperadamente,virando na esquina de arbustos extensa e então outra, mais outra, nunca pensou que o labirinto pudesse ser tão grande,  algo grande esmagava as paredes de arbustos, a cerca viva se rompia, podia ver os destroços no ar, o som agoniante de garras tintilintando e um grunhido ensurdecedor,  iria morrer, sabia que iria morrer, correu, nem se quer sabia quem enfrentava, mas Matthew, não  seria seu jantar, ela parou de correr,  empunhou a espada, o barulho cessou,  não podia correr deles, constatou, precisava os caçar, os matar.  E naquele pequeno segundo, agradeceu pelas duas semanas que vlad se esgueira pelos pântanos em florestas, a ensinando a caçar, a esconder seu cheiro, e esperar, pensar,  uma predadora, ela disse a si mesma que ali no labirinto, seria ela a predadora, ouvia os murmúrios do povo gritando,  se perguntando o porque ela havia parado, os ignorou, a coisa também havia parado, pelo menos uma delas, a que estava mais próxima voltou a correr, dessa vez se arrastando por toda a cerca viva, deixando o próprio cheiro não folhas,      a coisa correu também,  ela se jogou em uma poça de lama, era rasa e aguada, de forma que não lhe pintava a pele de marrom, mas pelo menos deixava seu cheiro mais parecido com o da lama,   e então voltou a correr, se permitiu apenas uma vez, a olhar para trás, foi um erro, ao ver a coisa ela estremeceu, uma aranha enorme e vermelha como o inferno, com oito pernas longas que tinha a grossura de um poste de luz,   a cabeça  era tão grande quanto um tanque de guerra, ela vira um, uma vez no museu, e era tão grande quanto, a aranha era maior do que as paredes, e seus sete olhos espelhados olhavam diretamente para ela, ela se viu ali, no reflexo prateado dos olhos espelhados, no corpo vermelho e preto, e se viu morta nas garras peludas, seis olhos faziam caminho um ao lado da outra, e o sétimo no centro da enorme cabeça, o sétimo olho era tão grande quando seu próprio corpo, e o que havia ali não era como os outros, esse parecia uma piscina, negra e vermelha, a coisa silibou zombeteira
"Posso sentir o seu medo, vadia dos Deuses'
Voltou a correr,  o mais rápido que podia, tentando formular um plano,  algo que a salvasse, era uma aranha tao grande quanto os muros, um demônio vindo do próprio inferno de hades,  e então ela pensou e pensou, vendo a aranha vir em sua direção, nao viu o que agora a cercava, a olhando de cima dos muros, um cão, ou talvez um leão, nao sabia dizer,  era negro e estrelado, como o próprio universo, baba verde e gosmenta escorria das cinco cabeças, o monstro era muito maior do que qualquer animal na terra, maior que um elefante, e sua calda uma confusão de espinhos, bateu com toda força na parede onde ela estava, escombros voando, ela se jogara no chão minutos antes daquilo a acertar, a criatura pulou mas ela ja estava de pé, do outro lado do corredor, correndo em direção a aranha, sem plano nenhum em mente para a salvar

Chama-me do que QuiserOnde histórias criam vida. Descubra agora