Capítulo 10

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Ele voltou para dar-lhe a pílula do dia seguinte, mas sua gatinha estava adormecida em um sono profundo. Ele tentou acorda-la mas nada, estava apagada. Ele aproveitou para admirar a beleza angelical daquela menina-mulher. Os cabelos longos e muito loiros estavam molhados amontoados ao lado da cabeça, abaixo dos olhos estava azulados, indicava que ela não estava dormindo bem e que estava muito cansada.

Estava vestida com sua blusa de meia branca e de mangas compridas. Ele passou a mão naquele corpo que a pouco tempo atrás nunca tinha sido tocado por homem nenhum, e que agora era todo dele. Ele estava envaidecido e orgulhoso por ter sido o primeiro homem dela, mas sabia que não seria o último, aquilo doeu nele, já era um sinal para se afastar daquela menina.

Ele não queria se prender a ninguém, e sabia que se ficasse mais tempo com ela seria difícil controlar seus sentimentos, pois ela era extremamente gostosa. Ele ficaria com ela, mas não só com ela, ele não era um homem de uma só mulher, não pq ela não o satisfazia (pelo contrário, ela era viciante) mas porque era sua filosofia de vida, nada de compromisso e nada de se entregar a ninguém.

Já era tarde da noite, ele bem que queria mais, mas para uma primeira vez, ele tinha excedido todos os limites para uma primeira vez tradicional. Tinha entrado em todos os buracos dela, tinha gozado dentro e essa era a preocupação dele, pois ela tinha apagado e não tinha tomado remédio. Mas amanhã cedo ele daria a pílula a ela.

Quando tinha uma amante fixa, exigia que elas tomassem anticoncepcional, pois gostava de senti-la por inteiro. Ele era um homem mal, endurecido pelos acontecimentos da vida, sua mãe nunca foi fiel ao seu pai, e isso o deixava extremamente revoltado, sempre brincou com os sentimentos das mulheres e quando gostou de uma garota ela o abandonou por causa de um emprego.

Ele jurou a si mesmo que nunca mais gostaria de ninguém. Ele já tinha feito coisas horríveis no qual não se orgulhava. Certa vez, uma de suas amantes engravidou, e ele fez com que ela abortasse, ele não queria filho, nada de vínculo, nada de família ou de sentimentos. Isso ficava para gente fraca e não para ele Jackson Parker.

Deitou-se ao lado dela e tentou não admirar aquela beleza toda ao seu lado. Aconchegou-se ao lado dela abraçando-a forte, fazendo com que ela soltasse um gemido baixinho, que já foi suficiente para o seu corpo todo reagir. Adormeceu ao lado daquele monumento de mulher.

Acordou com batidas fortes na porta do seu quarto. Ele levantou em um sobressalto, Angel nem se mexeu ao lado dele. Ele estava nu, seu pau estava animado, vestiu um roupão e foi olhar quem estava com tanta pressa batendo na porta do seu quarto.

Abriu e deu de cara com Ana enfurecida olhando para ele, abriu a porta e olhou para cama e viu Angel dormindo e ao lado dela uma mancha de sangue, resultado do rompimento de seu hímen, prova da sua virgindade.

- O que vc quer com essa menina Jack? Não basta a dezenas de amantes que vc tem? Quer destruir a vida dessa garota? - Ela estava realmente furiosa.

- Não é da sua conta com quem eu saio ou deixo de sair! - Ele falou bem sério com ela.

- É da minha conta sim quando se trata de uma funcionária! Tanta mulher no mundo vc tem que se encantar com uma menina? Que além de trabalhar para a família, tem apenas dezoito anos, perdeu a mãe e está na eminência de perder o pai! Tem ideia do estrago que pode causar na vida dela? E ainda tirou a honra da garota! - Ela falava como se falasse antigamente, o que o fez sorrir e a deixou ainda mais irritada, dando uns tapas no braço dele.

- Pare com isso Ana. Ela é de maior! E tudo o que fiz foi com o consentimento dela

- Covarde! Vc é um covarde! Vc pode ter filhas no futuro sabia? Não tem medo de pagar no futuro?

Amantes na noite (Lovers at night)Onde histórias criam vida. Descubra agora