Fiquei no carro algum tempo feito bobo. Nunca imaginei que uma menina ia causar esse efeito em mim. Mas eu sabia que isso era enquanto eu não tinha o que eu queria. Quando a tivesse nos braços, tudo isso passaria.
Resolvi entrar, adiantaria algumas coisas que eu tinha que fazer. El estava exercitando uma coisa que eu não tinha... paciência!
#Angel
Entrei no hospital e aquele cheiro de álcool invadiu meus pulmões. Não gostava daquele ambiente, mas estava feliz por poder rever meu pai e minha irmã.
Peguei o elevador e fui para o penúltimo andar, minha irmã disse que ele tinha sido transferido para uma ala maior, de mais apoio. Relembrar isso, fez com que eu agradecesse a Jack.
Ele era um monstro com as mulheres, mas tinha que admitir que ele estava dando muito apoio pra o seu pai. E por esse motivo, ela teria que ter mais paciência com ele, pelo menos queria acreditar que o motivo de querer estar perto dele era o seu pai e não o seu corpo e o seu coração que ansiavam por ele.
Chegou no andar de destino, abordei a enfermeira que passava, tinha esquecido o número do quarto. A enfermeira aparentava ter uns quarenta anos, reabrem séria.
- Boa tarde, eu gostaria de saber onde é o quarto do senhor Sebastian Smith!- A enfermeira me olhou, como se associasse o nome a pessoa e fez uma expressão indefinida que me deixou incomodada.
- Você é o que dele? Não estamos no horário de visitas. - Falou grosseiramente
- Sou filha dele. Cheguei a pouco de viagem, meu celular descarregou e não pude me comunicar com a minha irmã que está com ele.
Ela me olhou mais uma vez e respondeu:
- Troque com ela, não pode ficar dois acompanhantes no mesmo quarto, é contra as regras do hospital. - Na verdade ela não era séria, ela era grossa mesmo.
- Sim senhora. - Respondi.
- No final do corredor a esquerda.
- Obrigada.
Agradeci e tratei logo de sair, que mulher amarga e mal-educada. Me aproximei do quarto, bati suavemente na porta e entrei. O quarto era bem espaçoso, nem se comparava ao que ele estava antes dela começar a trabalhar para os Parker.
O pai estava dormindo e a irmã sonolenta numa poltrona bege e aparentemente confortável. Ela arregalou os olhos quando me viu e colocou as mãos na boca para reprimir o grito de surpresa que ela queria dar, para não assustar o papai.
Levantou e me deu um abraço apertado, que saudade eu estava daquele abraço, de ter alguém por perto depois de tanta desilusão que tive. O abraço da minha irmã era tudo que eu precisava, me senti acolhida, amparada e amada. Deixei uma lágrima cair.
Ela sentiu a lágrima quente cair em seu ombro, me soltou, olhou assustada e falou baixinho:
- O que foi? Aconteceu alguma coisa.
Eu neguei com a cabeça e falei:
- Apenas saudades de vcs.
Ela me olhou desconfiada, mas não falou nada. Olhei para nosso pai deitado na cama, estava muito pálido, abatido e inchado. Como se sentisse meu olhar, ele abriu os olhos lentamente, e quando me viu arregalou os olhos.
Me aproximei e dei um abraço naquele homem que eu tanto amava e que lutava para salvar sua vida.
- Paizinho, que saudade! - Falei dando vários beijinhos nele.
- Minha caçulinha... temos muito o que conversar!
Percebi a preocupação pelo tom de voz dele. Tentei disfarçar. Mas fiquei desconfortável, não gostava de mentir para ele. Mas eu não podia falar a verdade. O importante era que ele estava bem cuidado, bem assistido.
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Amantes na noite (Lovers at night)
RomansaAngelina Smith, uma linda jovem da Califórnia, tinha acabado de completar o ensino médio. Dezoito anos na flor da juventude, vê seu destino mudar radicalmente depois da doença do pai... Ele está com a saúde muito comprometida. O seguro-saúde não co...