Pablo Martins
Desliguei a chamada e corri pra vesti uma camiseta, documento e chave do carro, Bruna me olhava assustada.
- Amor o que aconteceu? Conseguiu falar com ela?
- Não sei o que ta pegando, mas vou descobrir agora.
- Espera eu vou com você.
- Bruna é melhor não, tu ta gravida não pode ficar passando nervoso.
- Nervoso vou passar se eu ficar aqui parada Pablo, sem saber o que ta acontecendo.
- Tá, tá bora logo.
Descemos correndo, entramos o carro e eu sai rasgando até a casa do Baviera. Chegamos lá em 15 minutos e eu já fui entrando sem bater mesmo.
- Oxi Pablo que porra é essa. bate mais não?
- Cade a Luíza? - Perguntei ignorando a pergunta dele.
- Ta no quarto dela por quê?
- Tem quanto tempo desde a ultima vez que ela que tu falou com ela?
- Sei lá mano umas 2 horas, que porra ta pegando aqui?
- Eu vi ela tem mais o menos 40 minutos, ela tava bem estranha. - Doisp brotou na sala.
- Puta que pariu dois irresponsáveis.
Subi correndo e bati na porta dela, gritando ela.
- ÔH LUÍZAA.
Nenhuma resposta
- LUÍZA ABRE ESSA PORTA AGORA.
- Pablo to começando a ficar assustada arromba essa porta.
Eu concordei com a cabeça e os meninos me ajudaram a arrombar a porta do quarto, em menos de 2 minutos a porta estava no chão.
- Não não não não, LUÍZA. - Bruna correu até ela que estava desacordada no meio de uma poça de sangue muito grande, com um estilete ensanguentado e uma garrafa de velho barreiro quase que vazia do lado.
- Porra Luíza. - Baviera esbravejou.
- Ela ta sangrando muito bora levar ela para o hospital, eu vou pegar meu carro. - Doisp falou desesperado.
- Não mano vai demorar muito, o meu ta aqui na porta, Bruna pega os documentos dela e vai no caro de Doisp com ele. - Falei correndo até ela, tirando-a dos braços de Bruna que chorava compulsivamente. - Sai da minha frente vocês dois. - Eles abriram espaço e eu desci correndo, Baviera que veio logo atrás abriu a porta de trás, entrou e eu ajeitei ela no colo dele, entrei no carro e sai em disparado para o hospital.
Chegamos e Doisp chegou em seguida, entramos no hospital e logo uma enfermeira colocou ela em uma maca e entrou na emergência com ela, eu e Baviera fomos juntos enquanto a Bruna ajudava o Doisp fazer a ficha dela. Em uma certa parte a enfermeira entrou numa porta e disse que não poderíamos entrar, ficamos na sala de espera, depois de uns 10 minutos Bruna e Pedro apareceram aqui também.
- Cadê minha irmã?
- Ela entrou na emergência e não podemos entrar lá. - Eu respondi.
- Vocês já avisaram o Knust? - Bruna perguntou.
- Não. - Baviera respondeu naturalmente.
- Vocês também não fazem nada viu, eu vou ligar. - Ela esbravejou e pegou o celular.
Estávamos todos em silêncio, a única voz que ecoava era a da minha mulher no telefone.
- Knust?
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O Tempo Dirá.
Ficțiune adolescenți- Eu não aguento mais isso aqui. - Já que tá ruim vai embora Luiza! - É isso mesmo que eu vou fazer querido pai... Luiza uma jovem de 17 anos que mora em São Paulo com seu pai desde que sua mãe morreu a 3 anos atrás. Sua relação com seu pai não é...