Capítulo 2: De cara com a personalidade brilhante

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Quem foi que pediu SK no mesmo lugar? Isso mesmo, vocês. Honestamente, foi muito divertido escrever esse capítulo e espero que vocês se divirtam lendo ele tanto como eu me diverti escrevendo.

Boa leitura.

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- Ok, se vamos realmente fazer isso, você vai ter que me prometer 3 coisas: um, você vai ter que se comportar, não importa a circunstância em que você estiver. Dois, deixe a tua personalidade brilhante para pessoas que estão habituadas a ela, e não a use em alguém que pode acabar com a tua existência somente puxando um gatilho. E três, e a mais importante, não interessa se a vontade bater, não flerte com ele, ok? O homem está fora dos seus limites, por favor não se esqueça disso.

Singto revirou os olhos, enquanto escutava Jirakit, seu braço direito (leia-se "secretário") e mordomo, repetir as mesmas palavras que havia dito nas últimas 12 horas, porque sendo honesto, ele estava ficando aborrecido por ter que escutar aquilo novamente, e se não precisasse dele do seu lado, já teria silenciado-o permanentemente. Não ajudava em nada o fato dele estar rodeado de paredes brancas, em um quarto estéril de hospital, vestido com uma bata em uma cor totalmente horrível e um curativo no seu peitoral esquerdo, uma susbtituição meio cruel para o piercing que, até momentos antes da cirurgia que havia sido obrigado a se submeter, ali estava; e muito menos a irritação que estava começando a sentir por estar a receber "indicações" de como deveria se comportar quando o agente especial Perawat aparecesse ali.

Quando ele começava a receber ordens, ao invés de dar, seu cérebro simplesmente entrava em stand by e não registrava nada do que era dito a ele...tal como estava acontecendo naquele momento.

Sendo honesto, ele não estava tão preocupado com o fato de ter sido atacado, apesar de entender o motivo da promotoria ter pirado quando soube do ataque, porque que se ele estivesse morto não teria como cumprir a sua parte do acordo e entregar os nomes e endereços dos outros chefes de gangues, mas como uma pessoa que já havia sofrido ataques semelhantes ou piores que aquele, não dava a minima. A única coisa boa que veio daquilo tudo foi a oportunidade que lhe foi dada de entrar no programa de testemunha e poder escolher quem seria responsável pela sua proteção até que o mandante do ataque fosse descoberto e ele, astuto como era, escolheu o homem que havia mexido com ele três anos atrás.

Krist Perawat.

Como um chefe de gangue que se preze, ele havia pedido a Jirakit que encontrasse todas as informações que pudesse sobre o homem e as levasse até ele o mais rápido que pudesse, e com a eficiência que havia salvo a sua vida tantas vezes, apesar do seu jeito irritante e meio insolente às vezes, tudo aquilo que era possível saber sobre o bonitão cujos lábios suaves e cheios prometiam coisas bem interessantes se usados da maneira correta. Ele não havia pretendido usar as informações tão cedo, porque não podia fazer muita coisa estando preso mas o ataque (ainda que infeliz) havia mudado drasticamente seus planos e ele não viu problema nenhum em adiantar um pouco as coisas que havia planejado; um bom chefe de gangue sabia usar os trunfos que tinha em mãos, e só de saber que a policia faria de tudo para ter todos os nomes em sua posse, ficou tudo mais fácil.

Singto queria Krist gemendo debaixo de si, e não iria poupar esforços para conseguir aquilo e muito menos deixar alguém ficar no seu caminho.

Infelizmente, Jirakit não parecia estar a par da sua determinação, porque o merdinha estava fazendo tudo aquilo que tinha o potencial estrondoso de estragar os seus planos. Como é que ele esperava que o agente especial caisse de amores por ele, ou de joelhos na sua frente, se ele não flertasse um pouco ou usasse um pouco da sua magnífica personalidade para impressioná-lo mais do que já havia? Era quase uma blasfêmia privar um homem tão gostoso de apreciar os seus melhores atributos.

Lawful Disorder (KristSingto/SingtoKrist)Onde histórias criam vida. Descubra agora