Olha só quem resolveu dar as caras aqui, depois de tanto tempo. Eu, a própria autora que passou por uma grave crise de bloqueio e ficou sem postar por quase UM MÊS. Desculpem mesmo pela demora, vocês não tem nem ideia do quão mal eu me sinto por não ter sido capaz de manter o meu cronograma de postagem, mas esse capítulo simplesmente não queria sair e devo confessar que não me sinto muito bem com a forma que ele foi concebido.
Mas quem dá a cartada final são vocês, por isso se divirtam com os 5k de palavras que trouxe como forma de me redimir pela minha demora.
Boa leitura.
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Singto era um homem habituado a deixar pessoas sem palavras sempre que estava no ambiente. Fosse porque as pessoas sentiam uma veia de perigo nele, achassem que ele fosse dar uma de advogado pra cima delas, soubessem que ele era o filho de um criminoso considerado perigoso e temessem pelas suas vidas, ou somente não soubessem o que falar. Em paralelo ao silêncio, também estava habituado a ser chamado de várias coisas, muitas das quais estavam parcialmente certas. Já foi chamado de pervertido, de maconheiro, de idiota, de narcisista, de Casanova, de demasiado observador, de intrometido, e a lista se estendia por milhas; entretanto, enquanto afastava mais as suas pernas e mantinha o seu olhar fixo em Krist, sabia que nenhum silêncio o havia deixado tão satisfeito quanto o do agente especial.
Krist permanecia parado na porta do quarto, a expressão surpresa totalmente visível no seu rosto, a boca aberta, enquanto olhava para a cena na sua frente, como se não acreditasse no que estivesse vendo. Singto sorriu, pensando no quão fofo o agente ficava quando estava surpreso, mas o sorriso foi substituído por um pequeno gemido quando sentiu o vibrador vibrar dentro de si, algo que ele até havia esquecido que estava ali durante o tempo que se distraiu olhando para Krist.
- Você vai ficar parado aí, ou vai entrar e me ajudar com isso tudo? - Singto piscou o olho, antes de gemer e apertar o lençol debaixo de si. - Aposto que podemos nos divertir muito, não acha?
Krist olhou fixamente para Singto, antes de abanar a cabeça e o seu rosto ficar inexpressivo. Andando rapidamente até a cama, pegou o cobertor que estava caído ao lado da cama e o jogou pra cima de Singto, que sorria, divertido.
- Preciso falar com você, lá embaixo - Krist disse. - Vista-se, estarei na cozinha.
Sem dar a Singto tempo para responder, Krist saiu do quarto, deixando pra trás um Singto rodeado de brinquedos sexuais e com uma aparência não muito apropriada. Singto soltou uma risada, antes de se levantar da cama e ir até a casa de banho, aproveitar tomar um rápido duche e se refrescar, antes de voltar para o quarto e se vestir. Quando se olhou no espelho e se viu mais apresentável, pegou o seu colar que ele havia tirado do pescoço antes de começar a se divertir com os seus brinquedos e saiu do quarto, descendo as escadas e indo em direção a cozinha, onde Krist estava sentado em cima da bancada, distraído com alguma coisa.
- Espero que essa conversa que você quer ter comigo valha a pena eu ter deixado de me divertir lá em cima - Singto disse, chamando a atenção de Krist, enquanto ia até a geladeira pegar uma das garrafinhas com água que estavam lá dentro e dar alguns goles.
- Gostaria que não me lembrasse da desgraça que acabei de presenciar - Krist respondeu, fazendo Singto franzir a testa.
- Desgraça porquê? Queria ter estado comigo quando pus o vibrador na minha bunda?
- Não! Enfim, eu pedi pra minha amiga investigar os nomes que você me deu - Krist começou, fazendo os possíveis para não avançar no outro assunto. - Não achamos nada sobre o Yerik.
- Era de se esperar. Ele tem a estranha mania de sumir e apagar tudo que pode se transformar em uma ligação capaz de levar até a localização dele.
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Lawful Disorder (KristSingto/SingtoKrist)
FanfictionSingto Prachaya, bonito, charmoso, o chefe de uma das gangues mais famosas e perigosas de Bangkok. Sua fama o precede, fazendo dele uma das pessoas mais procuradas pela divisão de crimes organizados da cidade. Assim que ele é preso, um acordo é fei...