Capítulo 36:...dando beijos depois

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Antes de mais nada: peço muuuuuuuuuuuuitas desculpas pelo atraso por postar este capítulo. Eu tinha planos de postar ele no dia do aniversário do Singto, depois passou para o dia em que a fic chegou aos 24k de leituras (um número que ainda não acredito que realmente está relacionado a algo que eu escrevi, vocês são incríveis, muito incríveis, muito obrigada por isso, de verdade) e depois seria antes do mês de Agosto acabar mas nada disso aconteceu. Mas estou de volta e trago um capitulo literalmente acabado de ser escrito, fresquinho do forno direto pra vocês.

Se as minhas contas estiverem certas, faltam entre 2/3 capitulos para a fic acabar e eu me sinto triste sempre que penso nisso. Mas, por enquanto, vamos aproveitar o tempo que temos juntos, ok?

Boa leitura.

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– Em circunstâncias normais, não que exista algo de normal na situação em que estamos obviamente, eu não me importaria em participar dessa aparente competição de quem aguenta encarar o outro por mais tempo mas hoje o meu tempo está bem apertado e ainda tenho muita coisa por fazer – os dedos de Krist se flexionaram involuntariamente no grande copo de café que ele estava segurando, uma forma dele manter os seus pensamentos centrados na tarefa que tinha que executar naquele momento e não no homem que estava esperando por ele no hospital – por isso, sugiro que você pare de enrolar e responda a pergunta que eu te fiz – terminou ele, no tom mais casual que conseguiu, mas que continha autoridade suficiente para o homem sentado à sua frente entender quem dos dois detinha o poder naquela sala. Junto daquela aparente casualidade, havia também uma expressão serena acompanhando, que não deixava transparecer a raiva e o cansaço que Krist estava sentindo.

Quem olhasse para Krist naquele momento nem perceberia que ele estava acordado há praticamente 24 horas (ou mais que isso, ele não tinha nem ideia), tinha passado por uma invasão no seu local de trabalho e visto a pessoa de quem ele gostava levar um tiro no seu lugar. O seu rosto estava limpo, suas roupas trocadas e o longo e frio banho que tomou antes de voltar para o prédio da Divisão o tinha deixado fresco o suficiente para se sentir humano novamente e pronto para enfrentar as suas obrigações, que ele não tinha como adiar, mesmo que quisesse. Se não fosse pelos outros dois copos de café que tomou antes daquele que segurava no momento, com certeza já teria caído de cansaço em algum lugar daquele prédio.

O homem sentado à sua frente, infelizmente, não teve o mesmo privilégio de poder se trocar antes de ser escoltado até aquela sala, apesar da energia que ele irradiava poder se comparar a energia que Krist irradiava. Suas roupas estavam amarrotadas, com algumas manchas de sangue presentes e espalhadas pelo seu tecido, o cabelo estava meio desarrumado e era possível ver algumas olheiras começando a se formar debaixo dos seus olhos. Mesmo com aquela aparência quase miserável, que Krist sentia profundamente porque se sentia como o outro homem parecia, havia uma pitada de resistência, quem sabe até mesmo desafio e vontade de confronto, nos olhos dele, que fez Krist perceber que arrancar algo de New seria mais difícil do que ele imaginou que fosse.

– Eu pensei que vocês tivessem que ser pacientes, estudar os criminosos que apanham para saber como melhor conseguir algo deles – New disse, ao invés da resposta que Krist estava esperando. – Demonstrar frustração não é uma boa coisa, agente Perawat.

– Eu não estou frustrado. Tal como eu te disse antes, ter você empatando o meu trabalho só termina comigo perdendo tempo e isso é algo que eu não quero hoje.

– E se for esse o meu plano? – New arqueou as sobrancelhas. – Fazer você perder tempo.

– E por que você faria isso, quando todos os teus planos deram errado e nós temos a tua custódia?

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⏰ Última atualização: May 27 ⏰

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Lawful Disorder (KristSingto/SingtoKrist)Onde histórias criam vida. Descubra agora