Feliz 2020!!! Vocês não sabem o quão ansiosa eu estava por postar esse capítulo e com quantas saudades eu estava de todos vocês, sério. Tão ansiosa que quase postei ele antes do dia que havia programado porque realmente acho que esse capítulo vai fazer as pessoas criarem algumas teorias bem loucas e interessantes.
São 8k de palavras, que escondem pistas muito importantes.
Mas enfim, chega de enrolação e vamos ao capítulo, não é?
Boa leitura.
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- Mantenha os olhos fechados.
- Os meus olhos estão fechados - Singto disse com uma risada.
- Não, eles não estão. Consigo ver você espreitando através dos teus dedos - o tom de voz dele estava alto, demonstrando que estava muito ansioso e que as brincadeiras de Singto só estavam piorando aquele estado. - Se você não mantiver os olhos fechados, eu vou cancelar a surpresa e te mandar de volta pro teu escritório.
- Ok, ok - Singto afastou as mãos dos olhos e as colocou levantadas. - Olhos fechados, sem truques. Tá vendo?
- Eu estou, espero que você não - a risada que Singto recebeu como resposta deixou o seu peito aquecido, porque era uma risada rara de escutar, principalmente nas últimas semanas. - Sem trapacear.
- Sem trapacear - Singto concordou.
- Ótimo. Agora me dá a tua mão, que eu vou guiar você até a surpresa.
Com um sorriso, Singto esticou a sua mão e sentiu a suavidade da mão dele, antes de entrelaçarem os dedos e começarem a caminhar lentamente. Singto, como um bom dono de casa, tinha a estrutura praticamente mapeada na sua mente, então poderia dizer somente pelas curvas que estavam fazendo que o lugar para onde ele estava sendo levado era o quarto deles, o que aumentou ainda mais a sua curiosidade; desde a semana passada, ele havia sido proibido de chegar perto do seu quarto, o que o fez se mudar para um dos quartos de hóspedes da mansão, sem nenhum acesso (o que incluía as suas chaves reservas e um grande sinal de "não entrar" pregado na porta) e nenhuma notícia.
Em circunstâncias normais, ele não teria tolerado um veto daqueles dentro da sua própria residência mas tendo em conta de quem o veto havia partido, ele podia muito bem abrir uma exceção. Que foi o que ele fez.
- Ok - a voz do homem que segurava a sua mão o tirou dos seus pensamentos e fez Singto perceber que eles estavam parados. Pelo cheiro de sândalo que chegava até si, estava confirmado que estavam em frente da porta do seu quarto, por ser um dos poucos cómodos da casa em que aquele cheiro estava impregnado, onde o outro homem passava a maior parte do tempo. - Eu sei que você já adivinhou onde a gente está mas quero que você mantenha os olhos fechados até eu dizer para você abrir eles, está bem?
Singto assentiu, sentindo o seu coração bater mais forte de animação e sua pele formigar. Desde que era criança, ele adorava receber presentes, adoração essa que não diminuiu nem mesmo depois da morte da sua mãe, e aquilo era uma das suas maiores fraquezas.
O seu companheiro abriu a porta e ficou atrás de Singto, apertando as suas mãos nos ombros deste último, antes de soltar um suspiro e empurrar o chefe de gangue para dentro. O cheiro de sândalo ficou mais forte, e por debaixo dele havia um leve odor de tinta e madeira recém cortada, fazendo Singto franzir a testa.
- Posso abrir os olhos?
- Espera um pouco - seu companheiro se afastou e Singto pôde escutar alguns passos apressados, seguidos de algo caindo e uma maldição sussurrada, antes dos passos se aproximarem novamente e depois pararem. - Ok, você pode abrir eles agora.
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Lawful Disorder (KristSingto/SingtoKrist)
FanficSingto Prachaya, bonito, charmoso, o chefe de uma das gangues mais famosas e perigosas de Bangkok. Sua fama o precede, fazendo dele uma das pessoas mais procuradas pela divisão de crimes organizados da cidade. Assim que ele é preso, um acordo é fei...