Antes de mais nada, pedir IMENSAS desculpas pelo atraso colossal para postar esse capítulo. Juro pra vocês que queria ter postado ele há meses mas aconteceu tanta coisa na minha vida que simplesmente não deu pra cumprir com os meus planos. Obrigada a quem teve paciência comigo e esperou por uma atualização, e desculpas mesmo.
Aproveitar agradecer pelos 23k de leituras que vocês me proporcionaram durante esses meses de hiatus involuntário. Vocês são o máximo, eu não sei o que seria desta fic e de mim sem vocês. Obrigada, de verdade.
Enfim, explicações serão dadas nas notas finais porque o mais importante agora é o capítulo e as emoções que têm nele. Por isso, arranjem um lugar confortável, peguem algo pra beber e
Boa leitura.
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Música alta tocando no apartamento vizinho era algo que tecnicamente falando já não incomodava tanto Krist, considerando que era basicamente uma ocorrência habitual e ele já havia se cansado de pedir para que os donos da casa ao lado se abstivessem de fazer aquilo, até mesmo nos finais de semana. Em circunstâncias normais, aquilo não o incomodaria tanto, de novo, por ele meio que já estar habituado, mas naquela noite em particular, aquele barulho todo o estava mantendo acordado (as suas janelas fechadas e a grossura das paredes da sua casa estavam se mostrando bem inúteis naquele momento), o impedindo de fazer aquilo que ele mais queria, que era fechar os olhos e esquecer que o mundo existia, apenas por algumas horas.
Percebendo que, do jeito que as coisas estavam, não iria conseguir dormir, a menos que pedisse Namtan para passar a noite no apartamento dela ou os vizinhos ficassem cansados da música alta, Krist suspirou e se levantou da cama, se espreguiçando logo em seguida, e colocou o celular no bolso do pijama antes de sair do quarto e ir para a cozinha. Ainda era noite, pouco depois da meia-noite, e a lua ainda estava visivelmente brilhante no céu, brilhando majestosamente como se estivesse mostrando a beleza que tem, e Krist passou alguns minutos olhando para ela, perdido em pensamentos.
Ele se sentia cansado e com um pouco de enxaqueca, consequência de passar muito tempo lendo arquivos em seu escritório e escrevendo relatórios de missão para entregar à realeza, mas eram coisas que ele já estava “acostumado”, porque era basicamente seu trabalho, sua vida, fazer isso e ser o melhor que pudesse em tudo que fizesse; provavelmente suas táticas de trabalhar até ficar cansado para impedi-lo de pensar muito no quão infeliz ele estava se sentindo ultimamente não estavam funcionando tão bem quanto antes, e ele teria que encontrar outra maneira de parar o fluxo constante de pensamentos que amavam atormentá-lo em uma base diária.
Na superfície, Krist tinha tudo o que poderia pedir. Um emprego estável, que ele amava, era bom e podia desenvolver suas habilidades e se desafiar diariamente, uma casa que era seu porto seguro, seu santuário, e seus amigos, pessoas que ele confiava com sua vida e sabia que sempre estariam lá para ele, quando necessário. Nenhuma dessas coisas poderia, no entanto, interromper a cadeia de vergonha e dor que o enchia cada vez que olhava para a cicatriz em seu joelho ou sentia as cicatrizes nas costas enquanto tomava banho, um lembrete permanente de sua estupidez por confiar na pessoa errada anos atrás e como ele cometeu o maior erro de sua vida ao se abrir para outra pessoa, tornando-se vulnerável e expondo suas fraquezas a alguém que ele pensava que poderia ser um bom parceiro, um amigo leal, alguém que sempre estaria do lado dele. Krist fez o possível para empurrar esses sentimentos para o canto mais distante de sua mente e esquecer sua existência, mas estava se tornando um pouco difícil ultimamente.
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Lawful Disorder (KristSingto/SingtoKrist)
Hayran KurguSingto Prachaya, bonito, charmoso, o chefe de uma das gangues mais famosas e perigosas de Bangkok. Sua fama o precede, fazendo dele uma das pessoas mais procuradas pela divisão de crimes organizados da cidade. Assim que ele é preso, um acordo é fei...