10 de Março de 1970
Querido H
O hoje é uma dádiva, o ontem agora se tornou apenas um fragmento do passado em nossas memórias e o amanhã é incerto.
Porém quanto tempo eu terei que te amar para saber que não serei seu?
E se eu não tiver mais tempo?
- Seu Boo
[...]
Harry Edward Styles
Pequenos raios solares atingiram as pálpebras fechadas de Harry, pertubando seu sono sobre a cama macia e os cobertores quentes envolto do seu corpo. Ouviu o cacarejar ao lado de fora da estrutura da casa e seu subconsciente o questionou em onde poderia estar até concluir os últimos acontecimentos. Com um ar sonolento e o corpo enerve, colocou-se de pé em alguns segundos após concluir que era hora de acordar e o mundo não esperaria por ele.
Assim como o próprio tempo.
Ouviu Rosetta cantarolar no cômodo próximo ao seu e aproveitou a sua distração para se acomodar no banheiro e sair ao fim da sua higienização. Com os olhos agora acostumados com toda a luz encontrou Rose, segurando a ponta do avental e inclinando o corpo para perto do fogão alenha e alinhando dentro do metal o pouco de madeira que possuia a sua disposição. Suas feições eram alegres, os lábios finos estavam curvamos em um sorriso entre um verso e outro da cantiga a qual Harry nunca ouvira. Seus dedos seguravam uma panela inteiriça de ferro onde deixou acima do fogão e por fim notou a presença do homem alto próximo a ela, ela se sobressaltou levando a mão ao peito e riu como se acabasse de ouvir uma piada.
— Harold! - Ela exclamou em seguida segurando-o pelos braços e analisando as feições do homem, a procura de olhos descansados e feições relaxadas. - havia esquecido que Guido não pode mais crescer e pensei ser ele derrepente.
— Desculpe assusta-la - Ele murmurou, não era do seu feito pedir desculpas mas era tudo o que ao menos Rose merecia.
Ela balançou a cabeça, prontamente negando aceitar que ele pedisse aquilo e deslizou os polegares sobre seus braços de maneira martenal e com a mão esquerda tocou seu rosto. Harry sentiu-se um filho, recebendo carinho da mãe.
— Não peça desculpas. Está com fome? - Ela voltou a sorrir e por uma fração de segundos, Harry esperou ela voltar a cantarolar.
Rosetta puxou um pano que escondia todo o café da manhã, a simplicidade dos pires foram ofuscados pela venustidade de toda a comida e fartura disposto a ele.
As manhãs de Harry eram seguidas de vários tipos de café e nada mais que isto, não tinha tempo para sentar-se e preparar um banquete semelhante a aquele. Já não tinha mais conhecimento do que com oque seu dinheiro estava sendo gasto ultimamente, sua empresa não lhe extorquia apenas as energias. Por fim seu estômago falou ainda mais alto que a razão e encontrou-se cativado por tamanha tentação diante dos seus olhos de esmeralda.
— Onde o Guido está? - Questionou o homem com a sua voz meramente rouca e o canto das bochechas volumosas pela quantidade de comida restante em sua boca.
— Ele teve que ir a cidade. O antigo trabalho lhe enviou uma carta. - Ela suspirou tristemente, distinguiu Harry, mesmo que estivesse de costas e aquele fora o motivo pelo o qual optou em não investigar sobre o passado da familia. - antes de ir embora Guido disse que suas malas chegam ao fim do dia.
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A última carta | L.S.
FanfictionÉ 1970 e Louis Tomlinson esconde seu amor vindo de um fruto proibido em suas cartas, denominadas a H.