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Meu querido Louis

É mais fácil lhe transcrever estás palavras para os papéis doque dita-las a alguém em um tom de voz audível, no fundo não quero que estas palavras se percam ao vento por mais doloroso que seja o sentimento que as acompanham. Prefiro contar como descobri que amo você de uma maneira onde este amor, possa ficar gravado nas memórias de um alguém ou de algo que talvez um dia, possam decifrar e talvez entender, pois não saberia como explicar em como um coração como o seu tem amado um coração como o meu.

Harry Styles Pov

Há poucas pessoas quando os pés de Harry tocam aquele novo solo, tão estrangeiro que seu aroma lhe entrega boa parte de sua diversidade, se não se julgasse louco por estar cometendo tais atrocidades em busca de Louis, jamais haveria deixado o conforto da sua grande cadeira revestida de couro na sala do seu escritório. Apesar de tamanha distância entre o pacífico em que atravessou, sua mente não lhe permita entender com exatidão todo aquele porquê de estar onde estar, de querer encontrar aquele ser.

Durante o tempo em que se perdia em seu subconsciente de um vôo para o outro, Harry concentrou-se na grande questão que o rondava sobre o fato de estar vivendo em um realidade alternativa. Nada nem ninguém poderia se comparar a aquele ser que transcrevia suas palavras para simples pedaços de papéis, desmerecedores de sua glória perante uma escrita tão magnifica. Como alguém que escrevia com tanta compaixão poderia realmente existir, questionava-se Harold, e como alguém poderia ama-lo tão demasiadamente em um mundo tão impuro, distante de uma realidade de que vivíamos em livre harbitro, para ele aquela palavra não passava de algo irreal composto por ilusões.

Teria Louis sofrido não somente por um sentimento até então não correspondido? Teria ele caído nas graças de um mundo que diz-se acolhedor, porém crava-te uma adaga em teu peito para martilizar a dura realidade doque é realmente viver?

O mundo é cruel demais para pessoas como Louis, pessoas que sois tão digna de amor quanto cogitam merecer, pessoas que amam de corpo e alma.

— Senhor Styles? — Uma voz feminina chama Harry, tentando arranca-lo do seu infinito transe que lhe é ensurdecedor a sua alma. Clama tão alto pelo aconchego da alma de um alguém a quem ele nunca veio a conhecer inteiramente, por um alguém que Harry não ousa ter ideia em saber onde possa estar.

Tanto tempo aprisionado em seus próprios sentimentos, sendo comandado por seus demônios, Harry consegue enxergar a oportunidade de ser livre graças a quem lhe foi casa, abrigo em dias de tempestade sem precisar estar exatamente lá.

Mesmo que perdido neste novo mundo que Louis lhe mostrou através de cartas, no fundo do seu intimo em algum lugar do seu peito ele sabe onde é sua casa.

— Senhor Edward Styles? — A voz graciosa se faz presente novamente por fim conseguindo a atenção do homem com cachos, de pé do outro lado de sua mesa em uma grande construção rústica de importância a nível militar, do governo americano.

— Desculpe-me — Ele diz com certas elegância e compostura, puxando do bolso uma carta em específico. — procuro por alguém.

— Todos procuramos por alguém. — Por trás de seus ombros Harry encontra um senhor de idade, as rugas em seu rosto são bastante explícita denunciando que para ele o tempo em passado depressa. — você não parece ser daqui. — Ele analisa Harry sem pudor.

— Eu vim de longe, procuro por alguém.

— Essa pessoa deve ser especial, ou talvez muito rica. — Ele diz com certo humor, há uma pequena acidez em seu tom quando ele se apoia sobre o balcão. — Minha doce Cecília, chegou a minha carta de admissão?

A última carta | L.S. Onde histórias criam vida. Descubra agora