Turquesa

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Harry Edward Styles

   A cor que resplandecia derivado da sua íris, estava distante de quaisquer cor próximo á um círculo cromático. Era um azul, cujo a cor seria tão difícil de esquecer quanto suas feições, seus traços marcados e a barba mal feita, ainda rala por aquela manhã. Apoiei meu corpo sobre os calcanhares até ter certeza de que iria conseguir me manter de pé, a gravidade a aquela altura não estava ao meu favor. Seus olhos se estreitaram em minha direção, pareciam ainda confusos enquanto eu não conseguia dizer nada. Eu, Harry Styles estava paralisado diante de Louis Tomlinson.

— Se está procurando o Guido... — Sua voz, era ainda mais angelical que uma harpa tocada por anjos. Sua pequena frase foi suficiente para me causar um profundo arrepio sobre minha camada fina de pele logo abaixo dos pelos eriçados. — Rosetta mandou você não é?

Havia algo de errado, não fora preciso mais doque muito tempo para que eu ou qualquer pessoa pudesse saber disso.

— Hum, sim. É claro. — Digo após me recompor. — não se lembra de mim?

Seu corpo se inclinou para frente, pegando algo do chão que ele devolveu a porteira que mantinha trancado um dos cavalos.

— Perdão. Eu deveria?

Apertei meus dedos sobre a cerca próxima a mim para continuar me mantendo de pé, clamei pela gravidade enquanto tentava assimilar. Louis não se lembrava de mim ou estava apenas fingindo?

— Eu

Minha fala é cortada, grandes braços agora bastante rechonchudos me envolvem em um abraço caloroso e macio, a barba de Guido desliza de maneira áspera sobre minha bochecha enquanto ele sorri de maneira bastante aberta.

— Harold! Quando Rosetta contou a mim que estava de volta, eu precisava ver-te com meus próprios olhos. — Ele diz, ainda me mantêm em seu braços quando decido que era hora de retribuir, estava atordoado demais para me lembrar que quando alguém abraça a você é preciso abraça-lo de volta.

Com o canto dos olhos, a estrutura pequena de Louis não parecia se importar com a nossa presença, era como se para ele ainda não estávamos aqui. Ainda estava imensamente intrigado com sua atitude, será mesmo que ele expulsou-me do seu peito e agora agia tão grosseiramente comigo ou algo realmente aconteceu durante aquela guerra?

Ele não nos acompanho para o almoço, seguiu para a cidade para tratar de algum assunto e Rosetta não deixou de lado um comentário ao dizer que ele costumava ser bastante reservado, era provável que ela tenha percebido meu incômodo com seu jeito.

Não queria ser ingrato com toda a atenção que recebia do casal, junto das comidas quentes e as conversas calorosas. Por um instante, consegui esquecer todo aqueles momentos caóticos em que vivi para me inteirar dos momentos vividos por ambos os dois, sozinhos novamente na fazendo após minha partida.

— Escorregou no celeiro? — Perguntei de uma maneira divertida para Rosetta que corou, Guido recebeu um tapa de advertência assim que se pôs a rir abertamente sobre o ocorrido.

Enquanto os risos e a continuação da conversa enlaçavam meu ouvidos em meio a conversa, novamente meu subconsciente estava de volta a aquele pequeno ser arrebatador, Louis. Durante todo aquele tempo ele estava vivo e aqui, foi enquanto Rosetta terminou de lavar a pouca louça e servia um pouco de café que decidi perguntar.

— Então, sobre o homem de hoje mais cedo. — Dei início ao assunto, segurando o pequeno pires por entre meus dedos e aproximando a borda morna para perto dos meus lábios.

A última carta | L.S. Onde histórias criam vida. Descubra agora