Dois dias no colégio com Christopher não tinha sido fácil. Tentei de várias formas agir como se ele não existe, e estranhei pelo simples fato dele não querer vim falar comigo, ou esclarecer a merda que fez.
Sempre fui umas das primeiras a chegar, mas esses dois dias, fui uma das últimas e uma das primeiras a sair. Não queria me esbarrar com ele, ou dar chance para se aproximar. Uma coisa que não fez.— Já está tudo pronto para hoje. Vocês vão né? - Pergunta Thomas.
— Claro que vamos. Só tenho que ver se minha mãe melhorou.
Meus olhos se direciona para a porta aberta, e ela estava ela. Arrumada. Estranhei, minha mãe tinha levantado da cama e não pediu minha ajuda.
— Oi Thomas. Avise sua mãe que nós iremos sim. - Se afasta.
Olho para Thomas que faz a mesma expressão de dúvida igual a mim. Thomas sabia desde o primeiro dia que minha mãe não estava bem. E agora, a vendo dessa forma, parecia que não passava tudo de uma piada apesar do médico vim diagnóstica-lá.
Aquilo só podia ser brincadeira. Minha mãe era uma verdadeira bipolar.— Vocês não se falaram depois daquele noite? - Solto um suspiro antes de responder Thomas.
— Ele me ligou várias e várias vezes quando voltei com Miguel, mas, nos outros dias agiu como se eu fosse uma estranha.
Logo depois que voltei da corrida, ligue para Thomas. Ele veio passar a noite comigo, por mais que eu dizia que não era preciso, ele não me ouviu e veio mesmo assim. Tive várias cogitações que ele me daria um puxão de orelha e suas palavras foram totalmente ao contrário. Thomas me disse exatamente as palavras que estava precisando naquela noite que passei em claro.
— Eles vão viajar hoje mesmo? - Mudo de assunto para os seus pais.
— Sairam de madrugada.
Thomas diz que tinha que ir ajudar a mãe nos últimos preparativos após encerrar a ligação com Francine quando ela liga. Desço com ele e subo direito para o escritório.
Minha mãe estava mexendo em seu notebook com uma garrafa de vinho ao lado, seu copo estava quase vazio.— Você está mesmo bem para ir no jantar do Thompsons hoje a noite? - Pergunto e me irrito. Ela não tira os olhos do maldito notebook.
— Mas é claro que eu vou. A Francine é uma grande amiga, e não seria um mal estar que me impediria de ir.
— Você sabe que a Lisa vai estar lá não sabe? - Era claro que ela sabia.
— Nossa... Não sabia que ela tinha essa coragem toda. - Vi nitidamente o deboche em seu sorriso curto.
— Tem. Ela tem. Pode apostar. - Confirmo irritada contendo meu tom. — Só para te lembrar, ela é amiga deles a anos. Antes mesmo de você.
***
Termino de calçar minha sandália de salto, vu até o espelho e arrumo meu vestido. Por mais que a noite esteja linda e fresca, não me sinto confortável com esses tipos de vestidos para jantares comemorativos que são de curto comprimento.
Pego meu celular e desço para esperar minha mãe. Luci aparece com os olhos brilhantes.— Não dá para acreditar que minha pequena menina já é uma moça.
A abraço e acaricio seus cabelos.
Os saltos que descia a escada chama nossa atenção. Minha mãe desce e de imediato seu perfume forte e aromático alcançam minhas narinas.
Seu vestido preto à dava mais curvas a deixando sensual, a maior parte de suas pernas estavam a mostra. Seus cabelos estava ondulados sobre suas costas nua.
Luci olha para mim assustada e tenho vontade de rir. Mordo minha bochecha interior e a chamo para irmos.
Ao parar na frente da mansão dos Thompsons, algumas pessoas estavam entrando com seus vestidos caríssimos e ternos de grandes marcas.
Assim que passamos pela porta da entrada, alguns olhares caíram sobre nós, tendo minha mãe toda atenção.
Me pergunto se as pessoas estariam a criticando por aparentar estar tão bem com a separação que chegou aos conhecimentos de todos recentemente.
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Até a última Lua
Любовные романыDeborah Philips vinda de uma família muito bem requisitada, é o exemplo de uma adolescente doce que trata o seu próximo com gentileza mesmo com a separação de seus pais em tempos de recaídas pelo passado. Quando Deborah se encontra no seu último ano...