Butterfly - Liskook

☆Capítulo Seis

Assim que esse vento frio passar
Quando meu coração se aquecer
Será primavera novamente
A primavera chegara para meu coração novamente?

Spring - PARK BOM (PART. SANDARA PARK)

Lisa

Minhas bochechas estavam com um rubor incontrolável, enquanto eu corria que nem uma louca até meu apartamento com Rosé. Não acreditava que havia feito um novo amigo bem bonito por sinal, mais isso não importa espero que sejamos grandes amigos.

Abri a porta com uma copia da chave de Rosé, agora que moramos Juntas cada uma tem sua própria chave por questão de alguma de nois não estiver em casa.

Entrei pelo pequeno comondo que continha paredes claras uma sala junto com a cozinha americana. Dois quartos que eram ambos um meu e outro de Rosé e cada uma tinha seu próprio banheiro. O que erá ótimo por sinal. Percebi que Rosé ainda não chegou, deve ter passado no mercado.

Fui para meu respectivo quarto que estava todo arrumando tenho a mania de deixar tudo limpo antes de sair. Ele era cinza clarinho com um rosinha bem claro tambem. Havia uma cama de casal no meio com um conjunto de edredom, cocha e capas de travesseiros pretos com pequenas estrelinhas. No lado uma pequena escrivaninha com meu abaju e no outro lado uma penteadera com pefumes, cremes, maquiagens e bijoterias. O guarda roupa era embutido na parde com portas de espelhos dando de me ver ali inteirinha.

Joguei minhas coisas na cama indo direto para o banheiro. Precisava de um banho quente e refrescante. Tenho certeza que terei muita dor de cabeça com essa faculdade.

Estava na frente do pequeno espelho na parede que ficava encima da pequena pia. Minhas mãos estavam apoiadas cada uma de um lado da pia. Olhava meu reflexo naquele espelho me trazendo lembranças não tão boas.

Flashback/on

Estava escondida dentro do banheiro das meninas me escondendo como sempre da Dambi e suas amigas. Era sempre a mesma coisa na hora do intervalo, eu ficava escondida dentro de uma das cabines do bamheiro para às mesmas não me encontrarem.

- Achei! - diz ela empurrando de uma vez á porta do banheiro.

- Ah Lalisinha então quer dizer que aqui é seu enderijo fofinha.. - diz com seu sorriso debochado.

Eu esta encima da tampa do vaso sentada, apenas encarando Eunby e suas amigas falarem. Meu rosto estava sem expressão alguma. Dambi sempre fez Bullying comigo desde á quinta serie, eu não entendia porque erá sempre comigo, mais ela ficava ainda mais com raiva por eu nunca chorar ou deixar uma sequer lágrima cair dos meus olhos.

Ela me pegou pelos cabelos puxandome até o espelho e colocando-me na frente dele. Eu não fazia nada porque nunca fui uma garota de violência e muito menos malvada assim como elas. Era sempre aquela frase na minha cabeça. " Não se torne como elas".

E não vou.

- Está vendo essa garota no espelho. - sussurra no meu ouvido impulsonando cada vez mais meu corpo para frente do mesmo.

- É você! - diz com seu sorriso debochado.

- Ridicula. - sussura.

- Feia. - Eu continuava olhando para o reflexo.

- Sem graça. - meu coração se desmontava cada vez mais.

- Fraca. - mais nunca deixaria ela me ver chorar.

- Você não serve para nada. - meu peito subia e descia tentando me acalmar.

- Por isso é a garota estranha da escola. - continuava olhando o reflexo.

- Insignificante. - seus sussuros estavam ásperos.

- Nenhum menino ficaria com Você. - me mantinha calada ouvindo suas palavras que me despedaçavam toda por dentro.

- Muito menos namorar ou casar. Vai morrer sozinha como sempre foi, somente a vadia da sua Mamãezinha vai ficar com Você. - faz uma voz de pena.

- Você é Muito feia garota se encherga! - diz alto fazendo suas amigas rirem.

- Chora Lisa que nem um bebezinho chorão. - continuava me encarando pelo espelho. Ela tem razão... Mais uma coisa eu tinha certeza.

- Eu nunca choraria para ninguém. - minhas palavras eram com convicção ao mesmo tempo que tudo estava desmoronado por dentro de mim.

Sai de seus braços correndo, ignorando todos os olhares dos alunos.

Flashback/ Off

Apertava á pia com força entre minhas mãos tentando controlar minha dor, não uma dor fisica sim aquela sentimental. Meu psicológico estava desmoronado.

Fechei o punho com força dando um soco no pequeno espelho a minha frente. Sentir cacos de vidros entrando por dentro da minha pele. Aquela dor não era nada comparada ao que eu sentia desde meus 11 anos.

- Ridicula. - Disse olhando meu reflexo no espelho quebrado.

Quando a primavera chegara no meu coração novamente...