☆Capítulo Trinta e Oito

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Quanto mais terei que esperar?
Quantas noites mais terei que permanecer acordado
Até que eu possa te ver?
(Até que eu possa te ver?)
Até que eu possa te encontrar?
(Até que eu possa te encontrar?)

Spring Day - BTS


(Botem aquela música que fazem vocês choraram bastante. O capítulo promete)

A noite estava finalmente perfeita, não vi mais Dambi ainda bem, Jungkook me chamou para dançar, eu realmente não sei dançar mais ele me ensinou com bastante paciência mesmo eu tendo pisado em seu per umas trezentas vezes. Finalmente eu pude deixar tudo de lado, as incertezas, as tristezas, as dores do passado, tudo.

Por um momento eu pude sentir uma paz que eu necessitava a muito tempo dentro de mim, e meu coração sabia perfeitamente que Jungkook tinha uma grande parcela de culpa sobre isso.

Eu estou feliz, verdadeiramente feliz.

As vezes me pergunto se realmente o merecia, se tudo aquilo não era apenas um sonho que minha cabeça criou.

- Licença, desculpa incomodar o casal. - o mesmo Barmen que ficava atrás do balcão nos interrompe. - senhorita acho que esqueceu seu celular encima do balcão, e ele está tocando a horas. - vi que o mesmo estava com o celular na mão, e antes mesmo de eu pega-lo ele tornou a tocar.

Apenas falei obrigada e peguei o celular, Sai do grande salão com o maior sorriso da minha vida. Jungkook segurava minha mão enquanto caminhávamos em uma rua deserta perto da festa, Até uma ponte onde havia um Rio lindo, e ficava mais lindo ainda com a luz da lua.

- Oi? - atendi o número desconhecido.

- Olá, por acaso eu estou falando com a senhorita Lalisa Manobam? - uma voz muito formal e Tailandesa fala pelo outro lado da linha.

- Sim, sou eu. Quem fala? - respondi com meu idioma. Jungkook parecia perdido sem entender nada.

- Sou a enfermeira Joy. - sua voz mudou para mais melancólica. - Eu sei que isso não é algo para se falar por telefone, mais seu nome foi a única palavra que saiu de sua boca antes de partir.

- Do que está falando? - meu sorriso se desfaz.

- Sua mãe, Como você deve saber ela estava em um câncer muito avançado e infelizmente seu dia chegou.

- Como assim? Minha mãe está em casa, e-ela não tem doença alguma, deve ser algun engano. E-eu falei com ela essa semana mesmo. - sentir minha garganta fechar.

Suspirei, fechei os olhos respirando bem fundo.

Logo os Flash vieram em minha cabeça.

Flashback/on

- Eu também.. Quero ouvir mais sua voz, me prometi uma coisa? - funga.

- Qualquer coisa.

- Se um dia eu não estiver mais aqui.. Vai baralhar pelo o que você mais ama? - susurra.

- Por que está falando isso? - sinto uma dor no peito.

- Por que eu te amo querida. - fala baixo.

Butterfly - LiskookOnde histórias criam vida. Descubra agora