5° Capítulo.

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Era começo da noite de domingo, estava muito cansado, o dia foi bem corrido lá no parque aquático e a Lívia não dava descanso.

-Foi bom lá, filhão? Questionou meu pai quando adentrei em casa.

Apenas assenti sentando-me ao seu lado no sofá.

-É impressão minha, ou toda aquele "amor" por sua namorada acabou?
 
Meu pai era muito observador, nada passava despercebido dele.

-Acho que sim. Fui sincero.

Minha mãe atenta estava na cozinha.

-Cadê a Luíza? Perguntei.

-Tá na casa da comadre Maria. Falou ele.

Ficamos a ver TV, a preguiça de subi e tomar um banho era maior.

-Filho. Minha mãe aproximou-se da sala. -Vá buscar sua irmã na casa do Júlio. Falou por fim.

Seria uma boa idéia?

Bati na porta e ele atendeu, estava desnudo da cintura para cima, vestia apenas um moletom.

-Já chegou? Indagou o mesmo segurando um controle na mão.

Apenas sorri.

-Vim buscar minha irmã! Ignorei dua pergunta.

Ele usava um cordão que diante do seu tom de pele, chamava muito atenção.

-Elas acabaram de ir a sorveteria! Relatou ele.

Droga!

-Quando elas voltarem, fala para minha irmã ir para casa! O flertei.

-Entra ai. Ele abriu espaço. -Espera elas chegarem, acho que não demoram. Disse por fim olhando nos meus olhos.

Quando entrei, ele fechou a porta e ficou escorado nela, me puxou pela camisa, e me beijou, um beijo quente, desesperado, com desejo. O apertei forte, caminhamos até o sofá e ele sentou no meu colo, coloquei minhas mãos em sua bunda e ele começou a sarrar em cima da minha ereção que já era visível...

-Terra chamando Diogo!

Tenho meus devaneios interrompidos por Júlio me chamando.

-Oi? Falei atônito.

-Disse que se você quiser entrar e esperar, fique a vontade. Falou por fim.

Que pensamento foi esse?

-Não! Exclamei. -Cheguei agora e nem tomei banho.

Ele assentiu.

-Fala pra ela ir para casa. Pedi.

-Ok!

Virei-me rumo a minha casa.

-Boa noite, Clark! Disse o mesmo.

Apenas sorri e entrei em minha casa.

Que sonho/pensamento foi aquele?

Com a cabeça escorada na cerâmica do banheiro, meditei sobre o ocorrido.

Eu vou enlouquecer.

Senti meu membro endurecer só de lembrar do que minha mente havia criado, toquei nele e lentamente comecei a me masturbar. Fazia um bom tempo que não transava, meu corpo pedia por isso, me tocava forte, tentava conter meu gemidos, mas era impossível, estava gostoso e eu pensava nele.

Ejaculei no chão do banheiro, foram vários jatos. Meu peito subia e descia, o suor escorria pelo meu rosto.

Júlio, tu tá me fazendo pirar.

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