14° Capítulo.

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Domingo amanheceu chovendo, aquele frio gostoso que impede qualquer pessoa de levantar da cama. Enquanto criava coragem para levantar, fiquei a pensar em Diogo e em tudo o que nos ocorreu até aqui. Era hora de por um fim nisso, não podia mais continuar com essa loucura, Diogo tem sua namorada, não me é cabível nessa história, além de amigo.

Quando a chuva quis cessar, levantei-me e fiz minha higiene matinal.

-Ansioso pelo campeonato da escola? Questionou minha mãe.

Ela estava lavando as louças.

-Um pouco mãe. Respondi-lhe.

-Vou ficar na torcida por você, filho. Falou a mesma.

-Eu sei mãe e é por isso que te amo. Fui até ela e a beijei.

Depois que a chuva parou de vez, minha mãe saiu para a rua. Alguns minutos depois, Otávio chegou a minha casa.

Ficamos conversando por um bom tempo, ambos estávamos empolgados pelo campeonato que se aproximava.

-Acho tu... Bem bonito. Disse Otávio caminhando até mim.

Fiquei atônito com seu comentário.

-Não precisa ficar vermelho! Estava encurralado entre a pia e ele.

Meu peito subia e descia, estava ofegante. Otávio começou a acariciar meu braço e dedilhou até meus lábios.

-Que boca perfeita. Sussurrou o mesmo.

Já começava a me excitar. Com a outra mão, Otávio me trouxe para perto de si e com isso nossos membros se chocaram um contra o outro.

-Pelo visto não é só eu que quero! Arqueou uma de suas sobrancelhas.

Era verdade, eu queria ser beijado por ele, eu queria beijar outros lábios para que eles me fizessem esquecer os de Diogo.

Otávio encaixou nossos lábios um no outro e em perfeita sintonia me entregava aquele beijo. Ele começou a beijar meu pescoço forte e eu soltei leve gemidos, ele tinha pegada, estava gostoso.

O cara ali me ergueu colocando na pia e voltou a me beijar.

-Você é muito gostoso! Exclamou ele entre os beijos.

-Melhor pararmos! Tentei ser sensato.

Mas estava tão bom, que não me controlava.

-Me leva para o teu quarto. Sussurrou em meu ouvido.

Beijar tudo bem, agora transar, jamais. Fiz esforço para o afastar e ele consentiu.

-Já fomos longe demais. Falei descendo de onde estava.

Ao olhar para a porta que dava acesso para à sala, lá estava Diogo em pé, a nos olhar. Como ele chegou até aqui?

-Diogo! Quase não consigo falar seu nome.

Ele virou-se e saiu. Droga!

-Você gosta dele! Observou Otávio. -E ele de você.

-Não viaja! Exclamei caminhando para a sala.

Depois que Otávio sai, fiquei a meditar sobre tudo isso, na verdade, meditar foi tudo o que eu mais fiz nos últimos dias. Precisava acabar com isso, já que Diogo tem sua namorada, vou sair de seu caminho.

⏮⏮⏮⏮

À noite fomos à casa de minha madrinha, minha mãe e eu. Ficamos na varanda a conversar, pedimos pizza e fomos comer quando a mesma foi trazida pelo entregador.

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